A PAZ E VIDA

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Venha nos visitar!

  • #1 – A REVELAÇÃO DE DEUS
  • #2 – AS ESCRITURAS SAGRADAS
  • #3 – DEUS É…
  • #4 – A UNIDADE E TRI-UNIDADE DIVINA
  • #5 – OUTROS SERES ESPIRITUAIS PODEROSOS
  • #6 – O SER HUMANO: CRIAÇÃO, QUEDA E SEU ESTADO ATUAL
  • #7 – O SACRIFÍCIO PERFEITO E DEFINITIVO
  • #8 – A RESSURREIÇÃO DO SENHOR JESUS
  • #9 – A SALVAÇÃO TOTAL, AO ALCANCE DE TODOS!
  • #10 – A CONVERSÃO VERDADEIRA
  • #11 – O ARREPENDIMENTO
  • #12 – A FÉ NO SACRIFÍCIO DE JESUS
  • #13 – O NOVO NASCIMENTO
  • #14 – O BATISMO NAS ÁGUAS EM NOME DA SANTÍSSIMA TRINDADE
  • #15 – A SANTIFICAÇÃO
  • #16 – A SANTA CEIA DO SENHOR
  • #17 – O BATISMO COM ESPÍRITO SANTO E COM FOGO
  • #18 – A ASCENSÃO DE JESUS E O ENVIO DO ESPÍRITO SANTO
  • #19 – A VIDA CHEIA DO ESPÍRITO SANTO
  • #20 – PROBLEMAS E DOENÇAS: MILAGRES E CURAS DIVINAS
  • #21 – O SALVO E O GOVERNO HUMANO
  • #22 – O EVANGELISMO DO MUNDO E SUA URGÊNCIA
  • #23 – A SEGUNDA VINDA DE CRISTO
  • #24 – O ARREBATAMENTO
  • #25 – AS BODAS DO CORDEIRO E O TRIBUNAL DE CRISTO
  • #26 – A GRANDE TRIBULAÇÃO
  • #27 – A VOLTA VÍSIVEL DE JESUS
  • #28 – O MILÊNIO E O GOVERNO DE CRISTO
  • #29 – O JUÍZO FINAL
  • #30 – O TORMENTO ETERNO
  • #31 – O NOVO CÉU E A NOVA TERRA
  • #32 – DÍZIMOS, OFERTAS ALÇADAS, SACRIFÍCIOS E HOLOCAUSTOS
  • #33 – CRISTÃOS AUTÊNTICOS

COMUNIDADE CRISTÃ PAZ E VIDA crê, adota e prega o Plano de Deus para a Salvação, contido na Sua Palavra e resumido na seguinte Confissão de Fé:

1-   A REVELAÇÃO DE DEUS

Cremos que, muito antes da fundação do mundo e do Universo, antes de tudo, Deus já existia (Pv 8:26-30, Sl 90:2). E que Ele é o único Criador de todas as coisas, sejam elas visíveis ou invisíveis (Cl 1:16). Tudo foi feito por Ele e sem Ele nada do que foi feito se fez (Jo 1:13). E que muito antes de a Palavra ser pregada por profetas ou escrita para a Humanidade, Deus se fez revelar como Criador através destas duas maneiras:

a) PELA OBSERVAÇÃO DA NATUREZA: Diante de tanta grandeza, até o mais primitivo dos homens teve a certeza de que “Alguém” tinha criado tudo isto. Por não terem a revelação da Palavra, os povos O adoravam como podiam, como os indígenas brasileiros e as tribos africanas. Mesmo os “selvagens nórdicos”, como os vinkings, com suas diversas mitologias, sabiam pela observação da Natureza, que “Alguém” estava acima deles (Sl 19:1-2, Sl 97:6, Is 40:26, Rm 1:19-20).

b) PELA SUA CONSCIÊNCIA: Jamais os arqueólogos, historiadores, sociólogos e psicólogos encontraram um só povo que fosse ateu. Mesmo uma criança, que nunca foi ensinada a respeito de Deus ou do pecado, já nasce com esta revelação escrita em seu coração. Todo ser humano, ao fazer algo contrário a este “código” escrito na sua consciência, sente que se tornou devedor a Alguém que não se pode ver, mas que sabe existir (Rm 2:14-15).

Ainda que a Natureza ou a Consciência Humana demonstrem a Autoria do Criador, contudo não revelam a Unicidade de Deus e seu caráter. Por isso, Deus, primeiramente, enviou:

c) OS PROFETAS: (Êx 4:12, I Sm 3; Is 6; Ez 3:17, Jr 7:1, 26:4-6, Ez 38:17-23, Os 1; Am 7:14-17, Zc 1:2—6, Mt 23:34-36). Através dos diversos Profetas enviados, Deus revelou Sua santidade, caráter, moral, autoridade e Juízo, mas faltava-lhes revelar Sua bondade, amor e misericórdia.

Então, por último, YHVH (Ex 3:14-15), usou a forma de revelação mais clara possível, para que todos os homens de todas as raças, loucos e sãos, sábios e tolos, ricos e pobres, grandes e pequenos, pudessem conhecê-Lo na sua forma pessoal:

d) JESUS CRISTO: Cremos no nascimento único e sobrenatural do Senhor Jesus Cristo, da linhagem do Rei Davi, prometido mil anos antes por Deus para ser o Rei Eterno (II Sm 7:8-9, 12-14, Sl 72), por um sinal único dado pelo próprio Deus: através do parto por uma virgem, na mesma cidade em que Davi nasceu (Is 7:14, Mq 5:2).

Assim, cremos que Ele foi gerado pelo Espírito Santo de Deus no ventre da virgem Maria, conforme anunciado pelo Anjo Gabriel:

“Salve, agraciada; o Senhor é contigo. Não temas, Maria, pois achaste graça diante de Deus. Eis que conceberás e darás à luz um filho, ao qual porás o nome de Jesus. Este será grande e será chamado Filho do Altíssimo. O Senhor Deus lhe dará o trono de Davi seu pai e reinará eternamente sobre a casa de Jacó, e o seu reino não terá fim.”.  Então Maria perguntou ao Anjo: “Como se fará isso, visto que não conheço varão? ”. Respondeu-lhe o Anjo: “Virá sobre ti o Espírito Santo e a Virtude do Altíssimo te cobrirá com a Sua sombra. Por isso o Ente Santo que de ti há de nascer será chamado Filho de Deus” (Lc 1:28-35).

Cremos que Ele nasceu para ser DEUS CONOSCO, em cumprimento da profecia feita por Deus 700 anos no livro de Isaías, conforme anunciado pelo Anjo Gabriel a José:

“José, filho de Davi, não temas receber a Maria, tua mulher, pois o que nela se gerou é do Espírito Santo. Ela dará à luz um filho, a quem chamarás JESUS; porque Ele salvará o seu povo dos seus pecados. Ora, tudo isso aconteceu para que se cumprisse o que fora dito da parte do Senhor pelo profeta: Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, o qual será chamado EMANUEL, que traduzido é: Deus conosco” (Is 7:14, Mt 1:20-23).

Cremos que Ele veio para ser “Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade e Príncipe da Paz” mas, principalmente, para SALVAR: O nome “JESUS”, dado pelo Céu, como nós conhecemos aqui no Ocidente, é a versão grega do nome hebraico “YeHOSHUA”, que quer dizer “YAVÉ SALVA”. Seu Nome, portanto, já mostra que Ele é o Deus Salvador! (Is 9:6).

Cremos que este sinal único de Deus era muito mais profundo do que simplesmente um menino nascer através do parto de uma mulher ainda virgem, mas que tal nascimento seria de um modo impossível para a Humanidade: Sem a participação da semente do homem, para que a prometida “semente” da mulher esmagasse a cabeça da antiga Serpente, que deu origem ao pecado no mundo (Gn 3:15).

Por isso “YeHOSHUA” – A semente da Mulher – veio para salvar a Humanidade de seus pecados.

Cremos que, não obstante Jesus Cristo ser chamado de “Filho de Deus”, Ele é o próprio Deus! No precário entendimento da Humanidade ninguém pode nascer neste mundo sem ter um pai. E se Ele não é filho de José, de quem seria então? A resposta simplista era: “De Deus!”. Mas a conclusão teológica de que Ele é o próprio Deus, também pode partir de simples perguntas humanas: “O filho do macaco é? Macaco! O filho do ser humano é? Ser humano! O filho de Deus é? Deus!

Portanto, cremos que Jesus Cristo não é “um deus”, como ensinam algumas religiões, nem tampouco “um deus menor”, porque a Palavra de Deus declara que não há outro Deus (Dt 4:35, 39, 33:26, I Sm 2:2, II Sm 7:22, I Rs 8:60, e o próprio Deus afirma em Isaías 44:8: “Há outro Deus além de mim? Não! Não há outra Rocha que eu conheça”. Ele também diz: “EU SOU O SENHOR e não há outro; fora de mim não há deus” (Is 45:5). E mais: “Porque assim diz o Senhor, que tem criado os céus, o Deus que formou a Terra e a fez; Ele a estabeleceu, não a criou vazia, mas formou para que fosse habitada; EU SOU O SENHOR e não há outro” (Is 45:18). Ele diz: “desde a antiguidade EU SOU DEUS e não há outro Deus” (Is 46:9, Os 13:4, Jl 2:27).

E para confirmar que o Salvador é Deus, Ele mesmo declara: “Não há outro Deus, senão eu; Deus justo e Salvador não há além de mim. Olhai para mim e sereis salvos, vós, todos os termos da terra, porque EU SOU DEUS, e não há outro! Por mim mesmo tenho jurado, já saiu da minha boca e não tornará atrás: que diante de mim se dobrará todo o joelho e por mim jurará toda língua” (Is 45:21-23).

Na pessoa de Jesus, Deus se revelou plenamente à raça humana, de modo que todos os povos na Terra podem compreender a sua principal missão: SALVAR.

Cremos que JESUS é o prometido ainda no Éden (Gn 3:15) e que os antigos profetizaram (Gn 49:10, Dt 18:15, Nm 24:17, Sl 40:7, 45:6, 110:1, Is 7:14, 9:6-7, 42:1-7, 53:1-12, 59:19-21, 61:1-11, Dn 2:44, 7:27, Zc 14:9, Mt 5:17, Lc 24:44) e que, apesar de conhecido como Filho de Deus (Mt 11:25-27, Mc 12:36-37, Lc 1:35, 10:22, Jo 5:25), é o próprio Deus, com a mesma autoridade do Pai (Mc 2:1-12, 13:31, 14:62, Jo 10:30, 12:44, Ap 1:8), tendo os seus milagres e maravilhas nunca antes realizados em toda a história da Humanidade (Lc 12:54-56; Jo 3:2, 9:32, 14:11) comprovado isso.

Os milagres de Jesus não foram feitos na base da mágica, ilusionismo, hipnotismo, sugestão ou prestidigitação. Ele os realizou porque tem poder para tanto, estando acima das leis da física e da natureza, que Ele próprio criou (Jo 1:3).

Seus prodígios e sinais foram realizados diante de milhares de testemunhas e as pessoas puderam provar e participar de suas maravilhas. Por isso, Jesus pôde, sem qualquer dificuldade, transformar água em vinho (Jo 2:9), curar o filho do oficial à distância (Jo 4:46), curar a febre da sogra de Pedro (Mt 8:14), limpar os leprosos (Mc 1:41), fazer andar  o  paralitico (Lc 5:18),  tornar  perfeita  a mão ressequida de um homem (Mt 12:10), acalmar uma grande tempestade (Mt 8:26), estancar a hemorragia de uma mulher (Lc 8:43), andar sobre as águas (Mc 6:49), fazer falar e ouvir um homem que era surdo-mudo (Mc 7:33), curar uma criança lunática (Lc 9:37), curar dez leprosos  de uma vez (Lc 17:12), curar um hidrópico (Lc 14:2), reimplantar a orelha cortada de Malco (Lc 22:51), fazer duas  pescas maravilhosas em lugar que sabidamente não tinha peixe (Lc 5:6, Jo 21:6), libertar da possessão de espíritos imundos o endemoninhado da sinagoga (Mc1:26), do endemoninhado que era cego e mudo (Mt 12:22), do endemoninhado de Gadara que habitava em  sepulcros (Lc 8:26), alimentar cinco mil pessoas com apenas cinco pães e dois peixinhos (Mt 14:15) e, em outra ocasião, alimentar quatro mil pessoas com sete pães e alguns peixinhos (Mt 15:32), ressuscitar os cadáveres do filho único da viúva (Lc 7:11), da filha de Jairo (Mt 9:18) e o de Lázaro, morto há quatro dias, em adiantado estado de putrefação e todas as testemunhas  puderam sentir o seu mau cheiro (Jo 11), além de muitas outras coisas que  Jesus fez e que se encontram relatadas nos quatros livros: Mateus, Marcos, Lucas e João, e as que não estão relatadas por falta de espaço (Jo 21:25).

Seus milagres foram tão reais e sobrenaturais, que os líderes religiosos de então se reuniram e traçaram um plano diabólico para tirar a vida de Jesus, pois diziam: “que estamos fazendo, uma vez que este homem opera muitos sinais? Se o deixarmos assim, todos crerão nele. Desde aquele dia, resolveram matá-lo” (Jo 11:53). Cremos que toda a Sua vida foi uma declaração do sublime amor de Deus (Mc 2:17, 10:21, 45, Lc 19:1-10, Jo 3:16) e que a Sua morte como Cordeiro de Deus coroou Sua vida em favor da Humanidade (Mc 14:22-24). Cremos que a Sua ressurreição e ascensão (Mt 28, Mc 16, Lc 24, Jo 20; At 2:6-11, Ap 5) são as garantias irrefutáveis de que, assim como Ele vive, nós também viveremos! (Ap 1:18).

Cremos que Jesus é a própria Palavra de Deus (Jo 1:1-17, Hb 1:1-2, I Jo 1:1, Ap 19:11-13) e que ninguém pode conhecer o Pai se não for por Ele (Mt 11:27, Jo 1:18) sendo Ele a única porta (Jo 10:9) e caminho para a salvação (Jo 14:6). E que “crer” é o verbo salvador (Mc 16:16, Lc 24:25, Jo 3:16, 5:24, 6:40-47, 11:25).

2-   AS ESCRITURAS SAGRADAS

Cremos nas Escrituras Sagradas como a Palavra Viva de Deus aqui na Terra porque o próprio Senhor Jesus testificou de sua verdade e origem. Desde a sua tentação no deserto, bem como em seus sermões, ou profecias, Jesus sempre dizia: “está escrito” ou “nunca lestes?”, e jamais pregou sobre tradições religiosas ou textos extra bíblicos, a não ser para combatê-los (Mt 4:4, 4:6, 4:7, 4:10, 5:17-18, 11:10, 21:13, 21:42, 22:29-32, 23:35, 25:31, 26:24, 26:31, Mc 2:25, 7:6, 9:12, 9:13, 10:5, 11:17, 12:10, 14:21, 14:49, Lc 4:16-21, 6:3, 10-26, 17:26, 18:31, 20:17, 22:37, Jo 6:45, 8:17, 10:34-36).

Jesus, ressuscitado, confirmou a veracidade das Escrituras, mostrando seu fiel cumprimento, pregando desde Moisés, os Profetas e Salmos (Lc 24:25-44), e ainda abriu os entendimentos dos discípulos para compreenderem as Escrituras (Lc 24:46).

Cremos que Jesus citou largamente a Escritura hebraica, assim como os demais Apóstolos, porque o Novo Testamento ainda não havia sido escrito; mas cremos que o Novo Testamento é igualmente bíblico e inspirado por Deus, porque traz os “escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu Nome” (Jo 20:31, Ap 1:19, 2:1, 2:8, 2:12, 2:18, 3:1, 3:7, 3:14, 14:13, 19:9, 21:5).

Por isso, cremos totalmente na inspiração Divina das Escrituras, tanto no Antigo como no Novo Testamento (2 Tm 3:16-17), e que a Bíblia é um livro divino-humano, assim como Jesus é Deus e perfeitamente humano (Jo 5:27, 8:28, I Tm 2:5). Humano, porque foi escrito por homens e, às vezes, manifesta pensamentos e sentimentos humanos, como, por exemplo, os discursos errôneos feitos sobre Deus pelos amigos de Jó (Jó 42:7), e tem fatos históricos e políticos que pertencem aos homens, como muitas partes dos livros de Reis e Crônicas.

Cremos que a Bíblia é um Livro Divino, porque é obra de homens inspirados por Deus (II Tm 3:16), sendo que seus escritores e profetas foram guiados para trazer-nos palavras revestidas de sentido mais profundo, que eles mesmos, muitas vezes, desconheciam (I Pe 1:10-12, Dn 8:15, 12:8-12). Por isso os seus escritores são chamados de “homens impelidos pelo Espírito Santo” (Êx 24:12, 34:27, Nm 31:21, Dt 32:46-47, Js 1:7, Ed 7:6, II Sm 23:2, Is 30:8, Jr 30:1-3, 36:1-2, Ez 24:1-2, Hc 2:2, II Pe 1:20-21, Ap 1:19, 19:9, 21:5, 22:6).

Cremos que a aceitação da Bíblia como Palavra de Deus é uma questão de fé e não de ciência sem, contudo, ser irracional e ilógica, pois a cada dia que passa a Ciência confirma as Escrituras ao invés de desmenti-la.

A própria Bíblia testifica que seus escritos saem da boca de Deus (Êx 5:1, Nm 14:28, Js 7:13, I Sm 2:27, 2 Sm 7:5, I Rs 11:31, 12:24, 13:2, II Rs 1:417, 7:1-19, Is 7:7, 38:5, 43:1, Jr 2:2, Ez 2:1-5, Jl 2:12, Am 1:3, Ob 1:1, Mq 2:3, Ag 1:2, Zc 1:3, Ml 1:4), o que o nosso coração confirma, porque, ao ler a Bíblia, sentimos Deus falando conosco. Nenhum outro livro na Terra proporciona isso.

Cremos que a Bíblia merece total confiança como revelação de Deus, porque é o único Livro que relata o passado, o presente e o futuro, sendo que as dúvidas e interrogações devem-se, principalmente, à incapacidade humana de interpretá-la.

Cremos que, para entendê-la perfeitamente, devemos depender da graça e sabedoria do mesmo Espírito Santo que inspirou os seus escritores (Is 41:22, Dn 2:28, 8:17-19, 9:23-25, 10:11-12, Lc 10:22, 21:36, Jo 15:15, 16:13, 17:26, I Co 2:10-14, I Jo 2:27, Ap 22:6).

Cremos que a Bíblia deve ser lida e interpretada em seu contexto e não em versículos isolados, pois existem muitas passagens poéticas ou em parábolas que não devem ser tomadas ao pé da letra, mas no seu sentido espiritual, cujos mistérios são dados a conhecer somente àqueles a quem o Senhor quiser revelar (Mt 13:10-11, Lc 8:9-10).

Cremos, inclusive, que nenhuma Igreja ou autoridade no mundo pode acrescentar qualquer texto às Sagradas Escrituras porque ela é, por si só, autossuficiente e fiel. (Mt 5:18-19, Gl 1:8-9), e qualquer pessoa que se atrever a mudar as Escrituras, acrescentar ou tirar qualquer palavra sua, atrairá todas as pragas descritas no Livro (Ap 22:18) e ainda perderá a sua parte no Livro da Vida (Ap 22:19).

3 – DEUS É …

Cremos que as palavras e os dicionários não podem definir o que Deus é. Por isso que Ele declarou a Moisés o Seu Nome: “EU SOU O QUE SOU” (Ex 3:14). Ele é TUDO o que a nossa limitada percepção puder alcançar! E que somente poderemos conhecê-Lo como realmente é quando os nossos corpos mortais forem transformados e glorificados à Sua semelhança. Fomos criados à imagem e semelhança de Deus (Gn 1:26, 6:6-7, Dt 29:20, II Cr 16:9, Jr 15:6) e também semelhante a Ele, nós, os salvos, um dia seremos transformados (I Co 15:50-54, I Jo 3:2, Fp 3:20-21).

Porém, baseados na Palavra de Deus e no testemunho do próprio Cristo, cremos que:

a) DEUS É AMOR PERFEITO: amor sublime, verdadeiro, não fingido, espontâneo, altruísta, que alcança todos os homens, até os mais miseráveis e detestáveis (Mc 10:21, Jo 12:30, 13:1, 15:9, 15:13, 17:26, At 17:30, Rm 8:38-39, Gl 2:20, Ef 2, 2 Ts 2:16, I Tm 1:15-16, I Jo 4:8-16,). E que a maior prova deste infinito amor é o oferecimento de seu único e amado filho, Jesus Cristo, em favor de todos os pecadores (Jo 3:16, I Jo 4:19, Ap 1:5).

b) DEUS É ESPÍRITO: a existência divina é diferente da nossa, material e corporal (Is 31:3) e, por Ele ser Espírito (Jo 4:24, II Co 3:17) cremos que é completamente antibíblica e abominável qualquer tentativa de representá-Lo através de objetos quadros, imagens, símbolos ou ídolos (Êx 20:4-6, Lv 26:1, Dt 4:23-24, 27:15, Sl 78:58, Is 42:8).

c) DEUS É LUZ: luz verdadeira, que nunca se apaga, que ilumina o caminho de todos aqueles que estão em trevas, e que sempre a nossa Luz eterna (Sl 27:1, 36:9, Is 2:5, 60:19, Jo 8:12, Tg 1:17, I Jo 1:5, Ap 22:5).

d) DEUS É INFINITO E ETERNO: tudo que Deus é, é infinito e eterno: amor sem fim, poder sem fim, misericórdia sem limite, santidade sem limite, atividade sem limite (Ex 15:11, Jó 11:7-10, Sl 145:3, 147:5). Deus também não está limitado ao passado, presente ou futuro, porque Ele é o Alfa e o Ômega (Gn 21:33, Dn 12:7, Sl 45:6, 90:4, Ec 3:14, Is 40:28, Jr 10:10, Jo 8:58, Hb 13:8, II Pe 3:8, Ap 22:13).

e) DEUS É TRANSCENDENTE E ONIPRESENTE: criou Ele os Céus e a Terra, suas criaturas, o universo, está em tudo e em todos, sem nunca ter precisado de mãos humanas para servi-Lo (I Cr 29:14, Jó 41:11, Sl 11:4, 33:18, 66:7, 101:6-7, 139:7-18, Dn 7:14, At 17:24-25, 27-28).

f) DEUS É ONISCIENTE: Ele tem perfeito conhecimento do que vai dentro e fora do coração do homem, do que acontece dentro e fora do mundo, do que ocorre dentro e fora do universo, do que se passou e do que ainda acontecerá (I Sm 16:7, I Cr 28:9, Sl 44:21, 94:11, 139:4, 1 Rs 8:29, Sl 139:1-16, 46:10, Ez 11:5, Dn 8:19, Lc 12:30, 21:7, Mt 24, At 15:18, Jo 5:6, 6:61, 13:1, 21:17, Hb 4:13, Ap 1:1, 4:1, 22:6).

g) DEUS É IMUTÁVEL: ao contrário da instabilidade emocional do ser humano, Deus não é volúvel nem em seus pensamentos, nem em suas emoções (Dt 33:27, Sl 90:2, 102:26-27, Is 43:10, Ml 3:6, Hb 13:8, I Tm 1:17, Tg 1:17).

h) DEUS É SANTO: o único Santo, distinto de todas as suas criaturas (Êx 15:11, I Sm 2:2, Is 57:15). É moralmente perfeito e isento de qualquer impureza ou pecado. É na presença de Deus que o ser humano tem consciência de seu estado pecador (Jó 6:10, 34:10, Sl 89:18, 99:9, Is. 6:1-5, 30:15, 57:15, Ez 43:7, Os 11:9, Jl 3:17, Hc 1:12, Lc 1:35, Hb 1:13, Ap 3:7, 4:8, 15:3-4, 16:5).

i) DEUS É JUSTIÇA: O Único Juiz, que exerce a verdadeira e perfeita Justiça em todo o Universo. Ele não pende para o rico e nem para o pobre. “Ao Todo-Poderoso não podemos alcançar; grande é em poder; porém, a ninguém oprime em juízo” (Jó 37:23). Além de ter gravado o Seu Código Moral na consciência humana, entregou a Sua Lei escrita à Humanidade, deixando claro que recompensa os que a guardam e castiga os que a desobedecem. Sua Justiça nunca falha e nem demora, ainda que, muitas vezes “pareça tardia” (Lc 18:7-8). Crer Nele é reconhece-Lo como Justiça (Gn 15:6, 18:19-25, Lv 19:15, Dt 6:24-25, 9:4-6, 10:17-18, Dt 16:18-20, 32:36, I Sm 26:23, 1 Sm 12:7, 2 Sm 22:21-25, 1 Rs 3:9-10, Sl 9:7-8, 11:7, 15:1-2, 33:4-5, 35:27, 89:14, 96:13, 98:9, 99:4, 103:6, Pv 8:18, 11:4-5, 12:28, 13:6, 15:9, 21:21, Is 9:6-7, 11:1-5, 33:22, 41:10, 42:1-4, 45:8, 45:23-24, 51:5, 63:1, Jr 9:24, 22:3, 23:5-6, 33:15-16, Ez 3:18-20, 14:20-26, 18:8, Dn 9:7, Ne 2:20, Mq 6:8, Zc 7:9, 8:8, Ml 4:2, Mt 3:15, 5:6, 6:33, Jo 16:8, 5:30, At 17:31, Rm 1:32, 14:17, 2 Tm 4:8, Hb 1:8-9, 7:1-2, 2 Pe 2:5-6, I Jo 2:29, 3:7-10, Ap 19:11-12).

j) DEUS É VERDADEIRO: Ele ama a verdade e odeia a mentira e a hipocrisia. Nele não há falsidade ou encenação. Ele é o único e verdadeiro Deus (I Reis 18:24, 18:37:39, 2 Cr 15:3-4, Is 44:8, Mt 22:16-18, Jo 3:33, 5:30-32, 7:18, 7:28, 8:14-16, 8:26-27, 17:1-3, Rm 3:4, Fp 4:8-9, I Ts 1:9, I Jo 5:20, Ap 3:7, 6:10, 19:11).

k) DEUS É FIEL: Ele honra e vela pela sua Palavra para a cumprir, bem como todas as promessas que faz na vida de cada salvo. Por isso, Deus ama as pessoas fiéis, e as procura em toda a Terra, para que estejam com Ele aqui na Terra como no Céu. Deus nomeia os fiéis para a Sua Obra, e rejeita os infiéis. Quando Ele ajustar contas com Seus servos, recompensará a fidelidade de cada um e castigará a infidelidade. Deus tem poder de tornar fiéis os infiéis. E com fidelidade promete a Coroa da Justiça para quem for fiel até a morte (Nm 23:19, Dt 7:9, I Sm 2:35, Ne 7:2, Ne 9:8, Sl 19:7, Sl 78:8, 89:34-37, Pv 11:18, 25:13, 28:20, Is 1:21-26, 49:7, 53:10-11, Jr 42:5-6, Dn 2:45, 6:4, Os 11:12, Mt 24:45-51, Mt 25:19-30, Lc 16:10-12, 19:15-17, I Co 1:9, 4:2, 4:17, 10:13, II Co 1:18, 6:15-18, Cl 4:9, Hb 10:23, I Ts 5:24, II Ts 3:3, I Tm 1:12, II Tm 2:13, Hb 2:17, 3:2-5, 10:23, 11:11, I Pe 4:19, I Jo 1:9, Ap 1:5, 2:10, 3:14, 19:11).

l) DEUS É BONDADE, GRAÇA, MISERICÓRDIA, LOGANIMIDADE: Quando Moisés pediu ao Senhor para ver a Sua glória, Deus assim Se mostrou: “Eu farei passar toda a minha bondade perante ti, e proclamarei o nome do SENHOR diante de ti; e terei misericórdia de quem eu tiver misericórdia, e me compadecerei de quem eu me compadecer” (Êx 33:19). Foi esta Bondade que Davi proclamou que o seguiria todas os dias da sua vida (Sl 23:6). Sua bondade pode ser vista na terra dos viventes e é a base da esperança dos que Nele confiam (Sl 27:3, 33:5, Is 63:7) Deus trata todas as suas criaturas com generosa bondade, mas esta se manifesta especialmente aos que O temem (Sl 31:19, 65:4, 103:17, Sl 104:21, Sl 145:8-9, 16, Mt 5:45, 9:17, At 14:17, Tt 3:5). Sua inefável Graça se manifestou desde antes do dilúvio (Gn 6:8) e Ele a faz derramar sobre os seus servos, enchendo-lhes de bens (Gn 39:21, Êx 3:21, 11:2-3, 12:36, Sl 84:11, Dn 1:9, Jo 1:16). Sua Graça não tem fim e está sempre pronta para perdoar os pecadores, que vivem em paz, em vitórias e certeza da salvação (Zc 12:10, At 2:47, 4:33, Rm 3:24, 5:15-21, 6:14, Ef 1:7, 2:5-9, 6:7, 2:7-9, Tt 2:11, 3:7 II Ts 2:16, II Tm 1:9). Sua graça consiste em favor imerecido concedido ao pecador (Rm 11:6, Ap 21:6, 22:17). Sua Misericórdia é “desde a eternidade” (Sl 25:6). Juntas, Sua Misericórdia e Bondade, O fazem esquecer das nossas transgressões e retiram a carga daqueles que sofrem em consequência do pecado, e são a causa de não sermos consumidos (Lc 1:54,72,78, Rm 9:16-18, 15:9, Ef 2:4, Lm 3:22). Sua infinita Longanimidade consiste em tolerar e ter paciência com aqueles que são rebeldes e não atendem aos apelos de um Deus amoroso (Nm 14:18-20, Sl 103:8-18, Jn 4:2, Rm 2:4, 9:22, I Tm 1:16, I Pe 3:20, II Pe 3:9,15).

m) DEUS É ONIPOTENTE: Mesmo possuindo todo Poder e não tendo ninguém acima Dele, ainda assim, o Onipotente busca frágeis seres humanos para fazer Sua aliança, o que mostra que até no Seu Amor Ele é Onipotente! Ele pode fazer de tudo para executar sua soberana vontade; contudo, com seu infinito poder, o Onipotente não se impõe e respeita a vontade do homem, ímpio ou não. Não tendo ninguém a quem prestar contas, o Onipotente a Si mesmo se respeita e não mente, não engana, não peca, não se nega (Gn 17:1, Gn 18:14, 35:11, 48:3-4, Êx 6:3, Dt 10:17, Nm 23:19, I Sm 15:29, 2 Cr 14:11, Ne 9:32, Sl 24:8, 50:1, 68:14, 72:18, 89:8, 91:1, 93:4, Jó 40:1-2, Pv 26:10, Jr 32:27, Zc 8:6, Mt 3:9, 26:53, Mc 10:27, Lc 1:37, Ef 3:20, Hb 6:18, Tg 1:13,17, I Tm 6:15, Jd 1:24-25).

4 – A UNIDADE E TRI-UNIDADE DIVINA

Cremos na seguinte declaração do próprio Deus: “EU SOU O SENHOR, E NÃO HÁ OUTRO! FORA DE MIM NÃO HÁ DEUS” (Is 45:5, 45:22, Os 13:4, Jl 2:27).

Cremos que Deus se revelou pelo Seu Nome primeiramente à nação de Israel, por volta de 1.450 a.C., quando disse a Moisés: “Eu apareci a Abraão, e a Isaque, e a Jacó, como o Deus Todo-Poderoso, mas pelo meu Nome, YHVH, nãos lhes fui perfeitamente conhecido” (Êx 6:3). “Assim dirás aos filhos de Israel: YHVH me enviou a vós” (Êx 3:14), traduzido do hebraico como “EU SOU”.

Cremos que, devido ao fato de antigamente não haver vogais no alfabeto dos povos semitas, o nome de YHVH era pronunciado de memória. Como os israelitas tinham uma ordem na Torá para não pronunciarem o Nome de YHVH em vão, a pronúncia correta acabou perdendo-se no tempo. Os tradutores e copistas da Torá, por temor a Êxodo 20:7, preferiam escrever o nome YHVH como ADONAI, que quer dizer SENHOR, e sempre em maiúsculas: “Não tomarás o nome do SENHOR, teu D’us, em vão; porque o SENHOR não terá por inocente o que tomar o seu Nome em vão” (Êx 20:7). Quando muito mais tarde, para facilitar o idioma hebraico, pensou-se numa representação gráfica para a pronúncia das vogais, elas foram introduzidas ao lado, acima ou abaixo das consoantes. Porém, quando isso foi feito, já havia muito tempo que o nome YHVH não era mais pronunciado.

Cremos ser inadequada a forma “Jeová” como nome de Deus, porque esta forma só surgiu no ano 1.518 da era cristã e misturou o tetragrama sagrado YHVH com as vogais de ADONAI. Corroborando nossa fé, todos os eruditos consideram errada a palavra Jehovah como o nome do SENHOR. Os estudiosos acreditam que a pronúncia mais correta seja YaHVeH (Yavé, Iavé ou Javé). Isto porque, em hebraico, Y, I ou J (yod, iod, jod) representam a mesma letra. I e J são usados mais nas palavras traduzidas para o nosso idioma, como Isaías, Jesus, Iavé, Javé. Já o Y é empregado quando se deseja ficar mais próximo do original. Portanto, o mais correto é ler YAVÉ.

Cremos que o SENHOR abomina e proíbe as imagens de escultura como forma de adoração ou veneração para o Seu povo (Êx 20:1-6, Lv 26:1, Dt 5:6-10, Jr 5:7), e que esta é uma proibição fundamental inclusive no Novo Testamento (At 15:20-29, 21:25, I Co 8:4-6, 10:7, 12:2, II Co 6:16, I Ts 1:9, I Jo 5:21), e que, conforme Deus diz, “nada sabem os que conduzem em procissão as suas imagens” (Is 45:20-21, 44:18).

Cremos na Palavra que diz que os “ídolos são inúteis” (Sl 97:7, 115:4-8, Ap 9:20-21) e que os que desobedecem a Deus e veneram os ídolos foram enlaçados e ficarão de fora da vida eterna (Sl 106:36, I Co 6:10, Ap 21:8, 22:15).

Cremos que este ÚNICO DEUS não admite que o ser humano, por Ele criado, adore qualquer outro “deus” ou imagem, conforme está escrito: “O SENHOR, teu Deus, temerás, e a Ele servirás… Não seguireis outros deuses” (Dt 6:13-14, I Sm 2:2, 7:22, I Rs 8:60, Is 44:8, 45:5-6, 45:18, 46:9, Mt 4:10, Mc 12:32, I Tm 2:5, 6:15-16).

Cremos, conforme testifica o Antigo Testamento, que YHVH é UM e que ALÉM DELE NÃO EXISTE OUTRO DEUS. Entretanto, esse ÚNICO DEUS, já no início do Antigo Testamento, refere-se a Si mesmo no plural: “Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança” (Gn 1:26, 3:22, 11:7, Is 45:21-23, Os 13:4).

Cremos que Deus foi Se revelando como Trindade de maneira gradual, porque o “Anjo de YHVH”, que no A.T. assume forma visível, refere-se a Si mesmo como sendo o próprio YHVH, uma revelação sombreada de Yehoshua, o nome hebraico de Jesus que significa “Deus Salvador”, e ainda se apresenta como “Redentor”, “Rei” e “Filho” (Gn 16:7-13, 18:1-2, 22:11-18, 31:11-13, Êx 3:2-6, 3:14, Jz 2:1, 6:11-24, 13:3-22, II Sm 2:22, Jó 19:25, Sl 2:7-12, 19:14, 78:35, 106:21, Is 41:14, 43:3,11,14, 44:6,24, 45:15, 21, 47:4, 48:17, 49:7,26, 54:5,8, 60:16, Jr 14:8, 50:34, Dn 3:25, 7:13-14, Zc 9:9, 12:10, Os 13:4).

Deus ainda no A.T. fala de Si mesmo e revela-Se como Pai, Salvador angustiado no Anjo do Senhor, e Espírito Santo em Isaías 63:8-16, e manifesta-Se como Espírito, DANDO SEU PRÓPRIO ESPÍRITO SANTO aos profetas (Nm 24:2, Jz 3:10, 6:34, 11:29, 13:25, 14:6, 15:14, I Sm 10:6-10, 16:13, 19:20-24, 2 Sm 23:1-2, 2 Cr 15:1, 20:14, 24:20, Is 50:21, Ne 9:30, Sl 51:10-11, Is 48:16, 63:10, Ez 2:2, 3:12, 11:5, Jl 2:27-28, Zc 7:12).

Assim, em todo o Antigo Testamento, o mistério da TRI-UNIDADE DIVINA – PAI, FILHO e ESPÍRITO SANTO – já estava revelado à toda Humanidade, mas os olhos estavam fechados para não ver (Ez 12:2, Is 6:9, Êx 31:3, Nm 11:25, 11:28-29, 27:18, Dt 34:9, Ez 11:19, 36:26-27, 37:1, 37:14, 39:29, 43:5, Mq 3:8, Ag 2:5, Zc 4:6, 12:10).

Cremos que, em perfeita consonância com o Antigo, o Novo Testamento confirma a existência de um único Deus, não havendo outro semelhante a Ele (Mc 12:29, Jo 17:3, I Tm 1:17, 2:5, 6:15-16, Jd 1:25).

Cremos que a revelação completa de Deus veio através de Jesus Cristo, quando o “Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade” (Jo 1:14), e cumpriu-se a profecia que previa: “E todos os teus filhos serão discípulos do Senhor” (Is 54:13, Jr 31:34, Mq 4:2), e “Ensinados por Deus” (Jo 6:45).

Cremos que aquilo que era apenas “sombra”, ficou nítido a todos os homens com a chegada da “Luz do Mundo” (Is 9:2, Jo 8:12, 12:46, Rm 16:25-27, Cl 2:17, Hb 10:1) esta é a revelação cristã de que Deus é Trino: Pai, Filho e Espírito Santo (Mt 3:16-17, 4:1, Mc 1:8, Lc 1:30-35, 10:21-22, 23:46, Jo 1:1, 14:26, 15:26) e que os Três estão no mesmo nível de Poder e Glória (Jo 16:15, Ap 1:8), e que não há graus de divindade entre os Três, porque são UNO, apesar das diferentes atuações de cada um (Jo 14:8-9). São perfeitamente interligados (Mt 28:19, Jo 10:30, 16:32, 17:22, II Co 13:13, Ef 2:18, 4:4-6, II Ts 2:13-14, I Pe 1:2), conhecendo cada um a vontade dos outros dois (Jo 5:19-23, 26-30, 17:21-23), e trabalham harmonicamente para a redenção humana (Mt 12:31-32, Jo 3:16, 7:37-39, 12:46-50, 14:6, 14:16-17, Hb 10:12). Em muitos casos, agem de tal forma unidos, que é impossível ao limitado ser humano distingui-Los: o Pai e o Filho são o Criador (Gn 1:2, Sl 33:6, Jo 1:1-3,10, Cl 1:17, Ap 4:11) e igualmente Redentor (Jo 1:12-13, 3:16, Ap 5:9). O Filho e o Espírito são o Consolador e Parakletos (Jo 15:26, Mt 28:20, Jo 14:1-3, 16:13-14).

Cremos o Pai é Supremo como a Fonte: Dele procede o Filho (Jo 16:28, I Jo 4:9-14) e o Espírito Santo (Jo 14:16, 26), sendo este enviado pelo Filho da parte do Pai (Jo 15:26, I Co 15:24-28).

Cremos que ninguém pode ter o Pai e o Seu Espírito Santo se primeiro não tiver Jesus, porque Ele é o único que pode purificar o ímpio de todos os nossos pecados, pela Sua Palavra e pelo Seu sangue imaculado, e preparar o nosso corpo para ser a morada do Espírito Santo (Jo 14:6, 14:23, 15:3, At 10:15, 11:9, I Co 3:16, I Jo 1:7, Ap 1:5).

5 – OUTROS SERES ESPIRITUAIS PODEROSOS

Cremos na existência de seres espirituais superiores à raça humana, porque tanto a Palavra como o próprio Senhor Jesus aqui na Terra atestou sobre suas existências.

Cremos que os anjos são espíritos e foram criados por Deus antes da criação do ser humano (Sl 8:4-5, 104:4, Cl 1:16), o que afasta a crença atual de que são espíritos de falecidos. Os números destes seres são incontáveis (Gn 28:12, 32:1-2, Hb 12:22, Ap 5:11) sendo, todos eles, assexuados (Mt 22:30, Mc 12:25).

Cremos que Deus os criou com bons propósitos e, tal como nós, os espíritos são donos de vontades e personalidades próprias. Assim como existem homens bons e maus, também existem espíritos que preferiram ser bons e outros que preferiram ser maus. Aos bons, Jesus chama de “anjos de Deus” (Jo 1:51), e, aos maus, de “espíritos imundos”, “demônios”, “diabo” e “Satanás” (Mt 4:10-11, 13:39-42, 13:49, 16:27, 18:10, 24:31, 24:36, 25:31, 25:41, 26:53, Mc 8:38, Lc 11:24-26). Os bons não têm auréolas, e os maus não têm chifres e nem rabos. Tanto os bons como os maus, em poder e conhecimento, são inferiores a Deus e superiores aos homens (Sl 8:4-5), o que vale dizer que não existem espíritos que precisam da ajuda humana para obterem luz ou evoluírem. Os anjos louvam a Deus e o Filho (Sl 103:19-20, 148:2, Hb 1:6) e não admitem que os homens lhe prestem culto (Cl 2:8, Ap 22:8-9), ao contrário dos espíritos imundos que se fazem adorar em rituais de magia negra, através de oferendas.

Cremos que o salvo jamais deve orar aos “anjos de Deus”, nem acender-lhes velas ou fazer-lhes votos e promessas, porque só a Deus cabe dar-lhes ordem “a nosso respeito” (Sl 91:11). Este cuidado é necessário, porque Satanás “se transfigura em anjo de luz” para enganar os símplices (II Co 11:14).

Por isso que também, desde o Antigo Testamento, Deus proibiu o Seu povo de consultar espíritos adivinhantes ou de mortos “pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao SENHOR; e por estas abominações o SENHOR, teu Deus, as lança fora de diante de ti. Perfeito serás como o SENHOR, teu Deus. Porque estas gentes ouvem os prognosticadores e os adivinhadores; porém a ti o SENHOR, teu Deus, não permitiu tal coisa” (Dt 18:10-14).

Os anjos vão adiante dos salvos para os guiar, proteger e libertar (Gn 24:7, Êx 14:19; 23:20-23, II Cr 32:21-22, Dn 3:28, 6:22, At 5:19, 11:7-11), e, muitas vezes, comunicam aos homens, da parte de Deus, ordens, promessas, avisos e repreensões (Gn 16:9-12, 19:11-18, 22, Nm 22, Jz 2:1-5, 6:11-24, II Sm 24:16-17, I Cr 21:15-30, I Rs 19:5-7, Mt 2:13, 28:2,5, At 8:20, 10:3-6, 11:13-14, 27:23-24). São eles que conduzem os salvos ao bem-estar do além-túmulo (Lc 16:22).

Os anjos anunciaram a concepção de Sansão (Jz 13) de João Batista (Lc 1:11-20) e de Jesus (Lc 1:26-38), bem como o seu nascimento (Lc 2:9-15), e tiveram, inclusive, o privilégio de auxiliar “o Filho do Homem” quando Ele estava aqui na Terra (Mt 4:11, 26:53, Mc 1:13, Lc 4:10, Hb 1:14).

A um destes anjos de Deus coube o privilégio de confortar o Senhor Jesus no Getsêmane, antes da Sua prisão, tortura e morte na cruz (Lc 22:43). Os anjos também estiveram presentes na ressurreição do SENHOR e foram os primeiros a anunciar no cemitério: “Por que buscais o vivente entre os mortos? Ele não está aqui, mas ressuscitou” (Lc 24:5-6, Mt 28:2-7, Mc 16:5-6, Jo 20:12).

Futuramente, os anjos virão tocando a trombeta na volta de Jesus (Mt 16:27, 24:31, 25:31, Lc 9:26, II Ts 1:7) e reunirão os escolhidos (Mc 13:27), através do arrebatamento (Lc 17:34-36), e também estão incumbidos de lançar os ímpios na fornalha de fogo (Mt 13:41-43, 49-50, 25:41).

Satanás, o diabo, é o líder dos anjos caídos (Ez 28:13-17). O nome “Satanás” vem do hebraico e significa “adversário”. Em latim é Satan e significa a mesma coisa. É adversário de Deus e dos seres humanos, criados à imagem e semelhança do Senhor (Ap 12:10). Seu ódio maior é contra os salvos e vive acusando e perseguindo os que servem a Deus (Jó 1:9, Zc 3:1), atrapalhando-os com impedimentos (I Ts 2:18). Satanás tem poder para operar através dos filhos da desobediência (Jo 8:44-47, 13:27, Ef 2:2), colocando-os sob seu controle (Lc 4:6, Jo 12:31, 14:30, I Jo 5:19). Os descrentes e desviados estão sujeitos ao seu comando (At 5:1-11, 26:18, I Tm 5:15), e se o salvo não vigiar, também pode ser usado pelo Inimigo (Mt 16:23).

Satanás, o rei das trevas, tem poder para cegar os entendimentos (II Co 4:4, II Ts 2:9-12), e até seus “apóstolos” são enganados e transformados em enganadores (II Co 11:13-14, Ap 2:9, 3:9). É infiel com os que o servem, e tem poder de morte sobre seus súditos (Jo 10:10, Hb 2:14). Satanás é mentiroso e assassino por essência, chamado por Jesus Cristo de “o pai da mentira” (Jo 8:44).

A palavra “diabo” vem do grego “diabolôs” e significa “acusador, difamador, enganador”, e sua missão é manchar, difamar, envergonhar, derrotar e peneirar os discípulos e servos do Senhor (Jó 1:6-22, Gl 6:1, Ap 12:10).

Satanás também é chamado de “Tentador” e seu objetivo é seduzir, ludibriar e derrubar o salvo (Mt 4:3, Lc 22:31, I Ts 3:5, I Pe 5:8).

O diabo usa o pecado e os vícios para acorrentar as pessoas, e somente Jesus liberta o ser humano da escravidão de Satanás (Jo 8:36, Cl 1:13, I Jo 3:8, Ap 2:10). Porém, mesmo o salvo não está livre dos ataques inflamados e das tentações do Inimigo, que busca incessantemente seguidores para desmoralizá-los com maledicência (I Tm 5:14-15, Mt 6:13, Mc 14:38, Lc 8:13, 22:31-32, At 5:3, I Co 7:5, 10:13, Ef 6:16, Hb 2:18, Tg 1:12, 2 Pe 2:9, Ap 3:10). Satanás teve a audácia de tentar o próprio Cristo, e escrito está que “acabando o diabo toda a tentação, ausentou-se dele por algum tempo” (Lc 4:1-13). O Inimigo nunca desiste e sempre volta com mais espíritos maus (Lc 11:26). Satanás conhece profundamente as Escrituras e é especialista em distorcer a Palavra de Deus para levar os salvos à queda (Gn 3:1-8, Mt 4:6). O diabo enlaça com sutilidade e consegue se infiltrar até mesmo entre os salvos (Jo 6:70), para que caiam em sua mesma condenação, prisão e morte espiritual (I Tm 3:6-7, II Tm 2:26, Ap 20:3-15).

Os demônios, por mais que tentem, não podem separar os verdadeiros salvos “do amor de Deus que está em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Rm 8:38-39, I Pe 5:8-9) e a ordem do Senhor para cada um de nós é vigiar para não entrar em “tentação” (Mt 26:41, Mc 14:38, Lc 21:36), sujeitar-se a Deus, resistir ao diabo “e ele fugirá de vós” (Tg 4:7).

Satanás e seus anjos caídos desfecharam o mais violento ataque contra Cristo na noite em que Ele foi traído, ocasião chamada por Jesus de “a hora e o poder das trevas” (Lc 22:53), e mesmo tendo o Inimigo despejado todo o seu arsenal de calúnias, mentiras, difamações, agressões físicas e provocações morais, sucumbiram diante da Santidade e Inocência do Senhor e Seu sacrifício perfeito (Lc 10:18, Jo 12:31-33, I Pe 5:8-10). E muito breve, esta monumental vitória na Cruz (Cl 2:15, I Jo 3:8) será confirmada no esmagamento de Satanás (Rm 16:20). Serão derrotados pelo Arcanjo Miguel e seus anjos (Ap 12:7-9), e essa vitória é “pelo sangue do Cordeiro e pela palavra do seu testemunho” (Ap 12:11-12), os próprios salvos os julgarão (I Co 6:3), sendo primeiramente lançados no Abismo (Ap 20:2-3) e depois no lago de fogo (Mt 25:41, II Pe 2:4, Jd 6, Ap 20:10-11).

6 – O SER HUMANO: CRIAÇÃO, QUEDA E SEU ESTADO ATUAL

Cremos que o homem e a mulher foram criados por determinação e atuação Divina direta (Gn 1:26-27, 2:7, 2:22, Sl 94:9), e o próprio Deus declara a Sua autoria (Êx 4:11, Is 43:7, 45:12), não sendo o ser humano fruto da “evolução das espécies”.

Cremos que a maneira simplista de a Bíblia relatar esta criação deve-se ao fato de que até hoje não existe mente humana capaz de suportar uma explicação física, química, matemática e científica. Cremos que o propósito de Deus, ao inspirar o relato da criação, foi mostrar o Criador e não dar lições de ciências exatas e humanas.

Cremos que o homem e a mulher foram criados à imagem e semelhança de Deus, tendo recebido poder para dominar a natureza e influir nela, sendo-lhes delegada liberdade, orientação e responsabilidade (Gn 1: 28-30, 2:15-17).

Cremos que todo homem possui natureza moral refletida na sua consciência, sabendo distinguir por si só entre o bem e o mal (Gn 3:22) entre o amor e o ódio (Gn 4:8). E que a Lei de Deus está gravada em cada consciência (Rm 2:14-15).

Cremos que o pecado contamina todos os aspectos da vida do ser humano e que a sua influência altera tudo o que ele pensa, diz e pratica.

Cremos que o pecado coloca o ser humano diante de Deus na mesma condição que o criminoso está para a justiça do País. (Mt 5:21-22, Mc 3:29, Rm 3;19, Tg 2:10).

Cremos que o ser humano, livre para escolher entre a obediência a Deus e a desobediência, tentado pela “antiga serpente, chamada o diabo e Satanás” (Ap 12:9), deu entrada ao pecado em seu coração, perdendo a sua pureza original e corrompendo todo o seu ser, com todas as terríveis consequências desse novo estado pecaminoso: “Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero, esse faço. Ora, se eu faço o que eu não quero, já não o faço eu, mas o pecado que habita em mim… Miserável homem que eu sou! Quem me livrará do corpo desta morte? ” (Rm 7:19-24). Cremos que o pecado escraviza o homem através de uma força maléfica que o imobiliza, tornando-o cada vez mais incapaz de praticar o bem (Jo 8:34, Rm 7:18-20).

Cremos que pecado é a rebeldia, a insubordinação, a desobediência, a indisciplina à vontade de Deus, que está declarada tanto na Bíblia Sagrada como na consciência humana (I Jo 3:4, Mt 5:21-32). Pecado é não atingir o padrão divino (Lc 15:18,21, Rm 3:23), é ofensa a Deus (Ef 2), é deixar de amar e perdoar o semelhante (Mt 5:38-48, I Jo 3:15, 4:8, Rm 13:9), é deixar de respeitar a personalidade e o direito alheio (Gn 4:5, II Sm 11), é a autossuficiência (Ml 4:1, Lc 1:51, Tg 4:6, I Jo 2:16), é a indiferença (Ml 1:6, Ez 17:19, Mt 23:23), é o orgulho e a altiva presunção de quem se julga capaz de conduzir sua própria vida, repugnando a presença e a interferência de Deus (Sl 1:1, Lc 12:15-21, 14:15-24).

Cremos que o pecado provoca uma terrível separação entre o ser humano e Deus, que se afasta do ímpio para que ele não seja consumido pela santidade do Senhor (Gn 3:23-24, Is 59:2, Lc 5:8, Mt 7:23, 25:41, Lc 13:27, 2 Co 6:17, I Jo 2:28), e que, como salário do pecado é a morte, o pecador está morto espiritualmente (Mt 8:22, Lc 15:24-32, Rm 5:12:21, 6:23, Ef 2:1-5, 5:14, Cl 2:13-15) e que a exclusão definitiva e eterna do pecador da presença de Deus é a segunda morte (Mt 25:41, II Ts 1:9, Ap 20:11-15).

Cremos que é impossível ao ser humano, por seu mérito, boas obras e esforço próprio, apagar os seus pecados e recuperar a pureza perdida, que é indispensável para a sua salvação (Sl 49:6-9).

Além de moralmente perfeito, Deus é Santo. Isto quer dizer que Ele é separado do pecado. Deus diz que é impossível ao pecador ter comunhão com Ele: “Aquele que tiver pecado contra mim, a este riscarei do meu Livro” (Êx 32:33). Deus declara ser o Dono de todas as almas e diz que a própria pessoa responderá diretamente pelo seu pecado: “Eis que todas as almas são minhas. Como o é a alma do pai, assim também a alma do filho é minha. A alma que pecar, essa morrerá” (Ez 18:4). No entanto, Deus não deseja a morte do pecador: “Vivo eu, diz o Senhor Deus, que não tenho prazer na morte do ímpio, mas em que o ímpio se converta do seu caminho e viva. Convertei-vos, convertei-vos dos vossos maus caminhos; pois por que razão morrereis?” (Ez 33:11).

Para que o pecador arrependido não morresse, Deus estabeleceu no Antigo Testamento um sacrifício feito com animais, que deveriam ser perfeitos, sem defeitos e sem manchas, para morrerem no lugar do pecador. Com isto, Deus quis mostrar Sete Verdades:

Que tal sacrifício era um preço de sangue pela sua culpa. “E como a sua oferta pela culpa, trará ao Senhor um carneiro sem defeito, do rebanho. E o sacerdote fará expiação por ele diante do Senhor e será perdoado de todas as coisas que tiver feito, nas quais se tenha tornado culpado” (Lv 6:6-7). O cordeiro “sem mancha e sem defeito”, simbolizava a inocência e pureza, que eram sacrificadas em favor do pecador (Lv 5:17-19, 6:6-7, 7:1-5).

Que a morte do animal era substitutiva. Ao impor a mão sobre a vítima, o pecador lhe transferia toda a culpa. “Porá a mão sobre a cabeça da oferta pelo pecado e a imolará no lugar do holocausto” (Lv 4:29).

Que o resgate do pecado se dava com derramamento de sangue. “Porquanto é o sangue que fará expiação pela alma” (Lv 17:11b). “E quase todas as coisas, segundo a Lei, se purificam com sangue; e sem derramamento de sangue não há remissão” (Hb 9:22).

Que aquele era um sacrifício insuficiente e temporário. A cada novo pecado cometido pelo Ser Humano, exigia-se o sacrifício de um novo animal. “Ora, todo sacerdote se apresenta dia após dia, ministrando e oferecendo muitas vezes os mesmos sacrifícios, que nunca podem tirar pecados” (Hb 10:8).

Que aquele era um sacrifício imperfeito. O animal, quadrúpede e irracional, morria involuntariamente e sem saber o porquê, substituindo o pecador somente no derramamento de sangue, sendo que jamais poderia substituí-lo como Ser Humano, bípede, inteligente, criado à imagem e semelhança de Deus: “Porque é impossível que o sangue de touros e de bodes tire pecados” (Hb 10:4).

Que o sacrifício de animais era indesejável. Um dia seria substituído por outro, muito mais sublime e elevado. O Salmo 40, escrito cerca de 1000 a.C., revela que “Alguém” se apresentou voluntariamente diante de Deus para fazer o Sacrifício Perfeito e Definitivo: “Sacrifício e oferta não quiseste. Abriste-me os ouvidos; holocausto e oferta de expiação pelo pecado não reclamaste. Então disse eu: Eis aqui venho; no rolo do livro está escrito a meu respeito. Deleito-me em fazer a tua vontade, ó Deus meu” (Sl 40:6-8).

Que todo aquele ritual do Antigo Testamento apontava para o futuro Cordeiro de Deus, Perfeito, sem defeito e sem mancha, que viria e morreria como Ser Humano, voluntariamente, no lugar de cada Ser Humano.

7 – O SACRIFÍCIO PERFEITO E DEFINITIVO

É maravilhoso saber que, muito antes de nascer o primeiro pecador, Deus já tivesse preparado o sacrifício de Jesus para morrer como Cordeiro. Por isso está escrito que Ele é o “Cordeiro que foi morto desde a fundação do Mundo” (Ap 13:8).

Do princípio ao fim, o Novo Testamento salienta: “Eis aqui o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jo 1:29, 36, At 8:32, I Pe 1:18-19, Ap 5:6-14).

Diversas profecias bíblicas revelam este Plano de Deus, mas nenhuma é tão direta como a que está no Livro do profeta Isaías, que O retrata como o Cordeiro que leva as nossas iniquidades:

“Ele foi oprimido e afligido, mas não abriu a boca; como um cordeiro que é levado ao matadouro, e como a ovelha que é muda perante os seus tosquiadores, assim Ele não abriu a boca. Pela opressão e pelo juízo foi arrebatado. E quem dentre os da sua geração considerou que Ele fora cortado da terra dos viventes, ferido por causa da transgressão do meu povo? ” (Is 53:7-8).

Sobre este Cordeiro, semelhante em tudo ao Ser Humano, Deus fez recair todos os nossos pecados:

“Mas Ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniquidades. O castigo que nos traz a paz estava sobre Ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas, cada um se desviava pelo seu caminho; mas o Senhor fez cair sobre Ele a iniquidade de nós todos” (Is 53:5-6).

Neste texto sagrado nós também somos retratados como “ovelhas”. Por isso o sacrifício do Senhor Jesus é perfeito em todos os sentidos:

Como Humano, Ele morreu por todos os seres humanos. Como Cordeiro, morreu por todas as “ovelhas”. Daí Ele ter dito: “E dou a minha vida pelas ovelhas” (Jo 10:15).

Para ser o Cordeiro válido para o sacrifício, o sumo-sacerdote teria de examiná-Lo atenta e minuciosamente, para ver se não tinha “mancha, mácula ou defeito” (Êx 12:5, Lv 23:12, Ez 46:13).

E no seu julgamento religioso, não apenas o sumo-sacerdote O examinou, como todo o Sinédrio, e ninguém encontrou nele culpa alguma. Nem com falsas testemunhas de acusação (Mt 26:59-60). Foi condenado no tribunal religioso por dizer a Verdade Máxima, que não podia ser negada, conforme se lê no Evangelho:

“O sumo sacerdote, insistindo, disse-lhe: Conjuro-te pelo Deus vivo que nos digas se tu és o Cristo, o Filho de Deus. Respondeu Jesus: EU SOU. E vereis o Filho do Homem assentado à direita do Poder e vindo sobre as nuvens do Céu. Então o sumo sacerdote, rasgando as suas vestes, disse: Blasfemou! Para que precisamos ainda de testemunhas? Eis que agora acabais de ouvir a sua blasfêmia, pois nós mesmos o ouvimos da sua própria boca. Que vos parece? E todos o consideraram culpado. E respondendo, disseram: É réu de morte”. (Mt 26:63b, Mc 14:62-63a, Mt 26:65a, Lc 22:71b, Mt 26:66a, Mc 14:64b, Mt 26:66b).

A inocência de Jesus era tão visível, que até as pessoas que não O conheciam, ao examiná-Lo, eram obrigadas a admitir Sua pureza, inocência e santidade, como o governador Pôncio Pilatos, que disse: “Haveis-me apresentado este homem como pervertedor do povo; e eis que, examinando-o na vossa presença, nenhuma culpa, das que o acusais, acho neste homem. Nem mesmo Herodes, porque a ele vos remeti, e eis que não tem feito coisa alguma digna de morte” (Lc 23:14-15). “Não acho nele crime algum” (Jo 18:38). E como a multidão insistia pela sua crucificação, Pilatos replicou: “Mas que mal fez este?” (Lc 23:22).

Ao concordar em crucifica-Lo, Pilatos mandou trazer uma bacia com água e lavou as mãos em público, dizendo: “Estou inocente do sangue deste justo” (Mt 27:24).

Mesmo Judas Iscariótes, o traidor, com remorsos, ao vê-Lo condenado à morte de cruz, disse: “Pequei, traindo sangue inocente” (Mt 27:4).

Até o malfeitor, crucificado à Sua direita, ao examinar Jesus durante suas horas de agonia, disse ao companheiro de crimes que morria à sua esquerda: “Nós recebemos o castigo que os nossos atos merecem; mas este nenhum mal fez” (Lc 23:41). 

E o Centurião romano, que coordenou a Sua crucificação, ao vê-Lo morrer sem murmurar ou blasfemar, disse: “Verdadeiramente este homem era justo” (Lc 23:47), “Verdadeiramente este era o Filho de Deus” (Mt 27:54).

Antes da Cruz, Jesus desafiou aquela geração a Lhe acusar de qualquer pecado: “Quem dentre vós me convence de pecado? (Jo 8:46).

Nem mesmo os Seus discípulos mais chegados, que desfrutavam da Sua privacidade, puderam vê-Lo cometendo o mais insignificante pecado. Pelo contrário, por terem convivido com Ele durante três anos, 24 horas por dia, um por um testemunhou a Sua santidade, pureza e inocência:

Pedro: “Mas vós negastes o Santo e Justo e pedistes que se vos desse um homicida. E matastes o Autor da Vida, a quem Deus ressuscitou dentre os mortos, do que nós somos testemunhas” (At 3:14); “Ele não cometeu pecado, nem na sua boca se achou engano” (I Pe 2:22).

João: “E bem sabeis que Ele se manifestou para tirar os pecados. E Nele não há pecado” (I Jo 3:5).

Os Doze: “E nós já temos crido e bem sabemos que tu és o Santo de Deus” (Jo 6:69).

Toda a Igreja: “Agora pois, ó Senhor, olha para as suas ameaças, e concede aos Teus servos que falem com toda a intrepidez a Tua Palavra, enquanto estendes a mão para curar e para que se façam sinais e prodígios pelo Nome de Teu Santo Servo Jesus” (At 4:29-30).

Paulo: “Porque nos convinha tal Sumo Sacerdote, Santo, Inocente, Imaculado, Separado dos pecadores, e feito Mais Sublime que os Céus. Que não necessita, como os sumos sacerdotes, de oferecer cada dia sacrifícios, primeiramente por seus próprios pecados e depois pelos do povo. Porque isto fez Ele, uma vez por todas, quando Se ofereceu a Si mesmo” (Hb 7:26).

E até os demônios, que O conheciam desde antes da fundação do mundo, quando O viram andando aqui na Terra, apavoravam-se e diziam: “Ah! Que temos nós contigo, Jesus, nazareno? Vieste destruir-nos? Bem sei quem és: o Santo de Deus” (Mc 1:24, Lc 4:34).

Nenhuma mácula! Nenhum pecado! Ele é o Cordeiro Santo de Deus!

Cremos que Jesus, para tomar o lugar e substituir o ser humano pecador, tinha de viver como um ser humano normal. E o foi no sentido mais absoluto e perfeito. Teve mãe humana, cresceu e desenvolveu-se humanamente. Não apenas comeu e bebeu, como também passou fome, sede e cansaço. Teve todas as emoções e necessidades humanas. Esteve sujeito à todas as tentações do homem e não pecou. Manteve-se preso ao corpo humano e suas consequências: “homem de dores e que sabe o que é padecer” (Is 53:3). Provou a morte – desgraça única da humanidade – e foi sepultado como qualquer mortal (Mt 27:45:66, Mc 15:33-47, Lc 23:44-56, Jo 19:28-42).

Sua Humanidade foi a mais santa que este mundo já viu ou possa ver (Mt 4:2,8:24, 26:28, Mc 3:5, 6:34, 10:14,21, Lc 2:40,52; 22:44; 24:39, Jo 4:6, 8:40, 11:33-36, 12:27, 19:28, I Tm 2:5).

Em vida, Jesus andou com os pecadores, pernoitou em suas casas, comeu e bebeu com eles, chamando-os de “amigos”, “filhos” e “irmãos” (Lc 12:4, 19:5, 7:37-50, Jo 15:15, Hb 2:11).

Ainda que extremamente Santo, jamais rejeitou ou evitou os pecadores, buscando-os com amor e salvando-os (Lc 19:10, Jo 8:10-11).

Sua identificação máxima com os pecadores se deu na hora de morrer, quando assumiu o meu e o seu lugar, colocando-se entre dois pecadores da pior espécie, e morrendo como se fosse também pecador, conforme estava determinado pelo Pai:

“Todos nós andamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho, mas o Senhor fez cair sobre Ele a iniquidade de nós todos. Ele foi oprimido, mas não abriu a sua boca; como um Cordeiro foi levado ao matadouro… foi cortado da terra dos viventes e pela transgressão do meu povo foi Ele atingido… nunca fez injustiça, nem houve engano na sua boca… Todavia ao SENHOR agradou o moê-lo, fazendo-o enfermarquando a sua alma se puser por expiação do pecado… o meu servo, o Justo, justificará a muitos, porque as iniquidades deles levará sobre si… porquanto derramou a sua alma na morte e foi contado com os transgressores; mas Ele levou sobre si os pecados de muitos e pelos transgressores intercedeu” (Is 53:6-12).

Manteve-se puro porque bem sabia que a Sua missão de libertar os homens da escravidão do pecado só teria êxito se assumisse o lugar do cordeiro inocente, oferecendo o seu corpo sem culpa e sem mancha, para que o seu sangue fizesse expiação em favor dos pecadores (Jo 3:14; 8:28, 12:24, Mt 20:28, 26:24).

Jesus não foi uma vítima involuntária, pois sempre soube a hora que iria ser sacrificado (Jo 7:30, 8:20, 12:23, 13:1, 17:1; Lc 22:53) e deixou-se prender para cumprir a vontade do Pai e salvar os pecadores, através do seu sacrifício perfeito e definitivo (Jo 10:18). Cremos que na cruz, humilhado, ferido, sangrando, das 9:00 da manhã às 3:00 horas da tarde, estava o Salvador que triunfou sobre o pecado, morrendo pelos pecadores!

Paulo, profundo conhecedor da Torá, criado no judaísmo aos pés de Gamaliel, convertido e salvo, escreveu:

“Cristo morreu pelos nossos pecados, de acordo com as Escrituras” (I Co 15:3).

Cremos que Cristo realmente morreu na cruz, e que aquilo não foi “um desmaio”, como afirmam falsamente religiões criadas por homens séculos depois, que não testemunharam nada e não sabem o que dizem, tentando apenas invalidar o que Ele fez.

Pedro, testemunha ocular da Sua morte e sepultamento, escreveu: “Morreu o Justo pelos injustos, para levar-nos a Deus” (I Pe 3:18).

O próprio Jesus, ressuscitado e glorificado, dá testemunho da Sua morte:

“Fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém! E tenho as chaves da morte e do inferno” (Ap 1:18). Glórias a Deus por isso!

E todo o Céu, em adoração, canta um novo cântico, testificando esta Verdade:

“Digno és de tomar o Livro e abrir os seus selos, porque foste morto, e com o teu sangue compraste para Deus homens de toda tribo, e língua e povo e nação; e para o nosso Deus os fizeste reis e sacerdotes; e eles reinarão sobre a Terra” (Ap 5:9).

Se Ele tivesse apenas desmaiado na cruz, então todo o Céu e Ele mesmo estariam mentindo. Não! Ele não mente, porque odeia a mentira e o falso testemunho! Ele realmente morreu por todos os pecadores, “dos quais eu sou o principal” (I Tm 1:15).

Cremos que ninguém na Terra, nem no Inferno, teria poder para matar YeHOSHUA, o Deus Salvador, e que Ele se entregou voluntariamente por cada um de nós, conforme Ele mesmo disse: “Ninguém tira a minha vida: Eu de mim mesmo a dou” (Jo 10:18). E Ele a deu por amor a mim e a você (Jo 15:13).

Cremos que morreu o Justo pelos injustos, o Inocente pelos culpados, o Puro pelos impuros, o Santo pelos pecadores, o Forte pelos fracos, o Perfeito pelos imperfeitos, para nos conduzir a Deus (Jo 8:46, Rm 5:6-8, II Co 13:4, Hb 9:26-28, I Pe 3:18).

Através da morte de Jesus na Cruz, Deus Se revelou totalmente aos homens (Mt 27:51, Mc 15:38, Lc 23:45). No momento em que Cristo expirou, o véu do templo em Jerusalém se rasgou de alto a baixo, eliminando a barreira que existia entre o ser humano e seu Deus (Mt 27:51). Cremos que é o Sacrifício de Cristo na Cruz que conduz a Humanidade a Deus e traz Deus à Humanidade (Hb 10:19, 20).

Cremos que todo pecador e pecadora que recebe o Senhor Jesus Cristo como Único, Suficiente, Exclusivo e Eterno Salvador, crendo no Seu sacrifício expiatório, recebe de Deus o perdão de todas as suas iniquidades, tem o seu nome escrito no Livro da Vida do Cordeiro, recebe na hora o poder de se tornar Filho de Deus, “e passou da morte para a vida”. Por causa disso, não entrará em condenação! (Jo 1:12, 5:24, Ap 20:11-15).

Cremos que tudo isso é concedido graciosamente ao pecador, sem merecer, porque a salvação é presente de Deus! (Jo 3:16, Ef 2:8-9, Ap 5:9).

8 – A RESSURREIÇÃO DO SENHOR JESUS

Cremos que o mesmo Jesus que morreu na sexta-feira às três da tarde, ressuscitou em carne e ossos no domingo pela manhã, como havia profetizado, sendo visto primeiramente pelos guardas romanos que guardavam o sepulcro, depois por Maria Madalena e pelas demais mulheres, e depois, à tarde, apareceu também para os dois discípulos no caminho de Emaús, depois para os dez discípulos no Cenáculo e, oito dias depois, apareceu para Tomé e os demais apóstolos, e ainda foi visto por mais de quinhentas pessoas, por um espaço de quarenta dias (Mt 27:46, Mc 15:34, Lc 23:44, Mt 17:22-23, 20:18-19, Mc 9:31, 10:33-34, Lc 18:31-33, Mt 28:4, Mc 16:9, Jo 20:16-18, Lc 24:13-34, 24:36-53, Jo 20:19-23, 20:26-29, I Co 15:6).

Cremos na Ressurreição de Jesus, porque ela foi testemunhada pelos guardas: “E eis que houvera um grande terremoto; pois um Anjo do Senhor descera do Céu e, chegando-se, removera a pedra e estava sentado sobre ela. O seu aspecto era como um relâmpago e as suas vestes brancas como a neve. E de medo dele tremeram os guardas e ficaram como mortos ” (Mt 28:2-4). Apavorados, correram para Jerusalém e o Evangelho nos conta: “E eis que alguns da guarda, chegando à cidade, anunciaram aos príncipes dos sacerdotes todas as coisas que haviam acontecido. E, congregados eles com os anciãos e tomando conselho entre si, deram muito dinheiro aos soldados, ordenando: Dizei, vieram de noite os seus discípulos e, dormindo nós, o furtaram. E, se isso chegar a ser ouvido pelo governador, nós o persuadiremos e vos poremos em segurança. E eles, recebendo o dinheiro, fizeram como estavam instruídos. E foi divulgado esse dito entre os judeus, até ao dia de hoje” (Mt 28:11-15).

Diante daquela notícia, transmitida por testemunhas que não tinham nenhum interesse espiritual no caso, o sumo-sacerdote Caifás, que conduziu o falso julgamento de Jesus, pois antes do Seu julgamento já O tinham sentenciado à morte (Jo 11:49-53), bem como todos os sacerdotes do Sinédrio, deveriam ter demonstrado arrependimento e orado a Deus por perdão. Porém, impenitentes, subornaram, mentiram e enganaram, contrariando a Torá, que diz: “Não torcerás o juízo, não farás acepção de pessoas, nem tomarás suborno, porquanto o suborno cega os olhos dos sábios e perverte as palavras dos justos. A justiça, somente a justiça seguirás, para que vivas e possuas em herança a terra que te dará o SENHOR, teu Deus” (Dt 16:19-20). Na quinta-feira já haviam investido trinta siclos de prata para destruir a Verdade e, agora, investem muito mais dinheiro na propagação de uma mentira, que dura até os dias de hoje e tem levado milhões de vidas à ruína eterna. Basta um pouco de raciocínio para se comprovar a fragilidade da mentira arquitetada: Se os guardas estavam dormindo, como podem afirmar que viram os discípulos roubarem o corpo? Quem está dormindo não pode ver nada. E, se viram, por que não impediram que o corpo fosse roubado? Bastaria um simples grito e os discípulos, medrosos que eram, largariam o cadáver e sairiam correndo.

Assim como os inimigos de Jesus investiram muito dinheiro para negar a Sua ressurreição, os salvos devem investir muito mais ainda para anunciar que Ele ressuscitou dos mortos e está vivo pelos séculos dos séculos (Ap 1:17-18).

Cremos na Ressurreição de Jesus, porque ela foi testemunhada por Maria Madalena e pelas outras mulheres: “E, passado o sábado, Maria Madalena, Salomé e Maria, mãe de Tiago, compraram aromas para irem ungi-lo. E no primeiro dia da semana, muito de madrugada, sendo ainda escuro, foram elas ao sepulcro, levando as especiarias que tinham preparado… E de manhã cedo, ao nascer do sol, diziam umas às outras: Quem nos revolverá a pedra da porta do sepulcro? E, olhando elas, viram que a pedra já estava revolvida. E era ela muito grande. E, entrando, não acharam o corpo do Senhor Jesus. Correu, pois, Maria Madalena e foi a Simão Pedro e ao outro discípulo, a quem Jesus amava, e disse-lhes: Levaram o Senhor do sepulcro, e não sabemos onde o puseram” (Mc 16:1, Lc 24:1a, Jo 20:1b, Lc 24:1b, Mc 16:2b-4, Lc 24:3, Jo 20:2).

As mulheres saíram de casa naquele primeiro dia da semana quando ainda estava escuro e chegaram no jardim do sepulcro com o nascer do sol. Passaram o shabat (descanso) preocupadas com uma coisa desnecessária: ungir um morto, que iria ressuscitar! Também estavam preocupadas com a pedra do sepulcro, que era grande demais até para três mulheres a moverem. Mas esta era outra preocupação desnecessária: Aquele que já havia movido a Rocha da Salvação, também já havia movido a pedra!

Maria Madalena e as outras mulheres, quando viram Jesus ressuscitado, lançaram-se a Seus pés, e não queriam largá-Lo: “E indo elas, eis que Jesus lhes sai ao encontro, dizendo: Eu vos saúdo! E elas, chegando, abraçaram os Seus pés e O adoraram” (Mt 28:9).

Maria Madalena, especialmente, agarrou os pés de Jesus de uma tal maneira, que obrigou o Senhor a dizer: “Não me detenhas, porque ainda não subi para meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus” (Jo 20:17). Eis mais uma prova maravilhosa que desmente as religiões que ensinam erradamente que Ele ressuscitou “em espírito”, o que por si só é uma aberração e insensatez, porque espíritos não ressuscitam porque não morrem. A aparição de Jesus não era a de um fantasma. Por isso, Jesus teve de ordenar que O largassem e não O detivessem!

Cremos na Ressurreição de Jesus, porque ela foi testemunhada pelos dois discípulos no caminho de Emaús: “Nesse mesmo dia, manifestou-se em outra forma a dois deles que iam de caminho para o campo, para uma aldeia chamada Emaús, que distava de Jerusalém sessenta estádios. E iam comentando entre si tudo aquilo que havia sucedido. Enquanto assim comentavam e discutiam, o mesmo Jesus se aproximou e ia com eles. Mas os olhos deles estavam como que fechados, para que não o conhecessem. Então Ele lhes perguntou: Que palavras são essas que, caminhando, trocais entre vós? Então, eles pararam tristes. E um deles, chamado Cleopas, respondeu-lhe: És tu o único peregrino em Jerusalém que não soube das coisas que nela têm sucedido nestes dias? Ao que Ele lhes perguntou: Quais? Disseram-lhe: As que dizem respeito a Jesus, o nazareno, que foi profeta, poderoso em obras e palavras diante de Deus e de todo o povo, e como os principais sacerdotes e as nossas autoridades o entregaram para ser condenado à morte, e o crucificaram. Ora, nós esperávamos que fosse ele quem havia de remir Israel. E, além de tudo isso, é já hoje o terceiro dia desde que essas coisas aconteceram. Verdade é, também, que algumas mulheres do nosso meio nos encheram de espanto; pois foram de madrugada ao sepulcro e, não achando o corpo dele, voltaram, declarando que tinham tido uma visão de Anjos que diziam estar ele vivo. Além disso, alguns dos que estavam conosco foram ao sepulcro, e acharam ser assim como as mulheres haviam dito; a ele, porém, não o viram. Então Ele lhes disse: Ó néscios e tardos de coração para crerdes tudo o que os profetas disseram! Porventura não importava que o Cristo padecesse essas coisas e entrasse na Sua Glória? E, começando por Moisés, e por todos os profetas, explicou-lhes o que Dele se achava em todas as Escrituras. Quando se aproximaram da aldeia para onde iam, Ele fez como quem ia para mais longe. Eles, porém, o constrangeram, dizendo: – Fica conosco; porque é tarde e já declinou o dia. E entrou para ficar com eles. Estando com eles à mesa, tomou o pão e o abençoou. E, partindo-o, lho dava. Abriram-se lhes então os olhos e o reconheceram; Nisto Ele desapareceu de diante deles. E disseram um para o outro: Porventura não ardia em nós o nosso coração quando, pelo caminho, nos falava e quando nos abria as Escrituras? ” (Lc 24:13a, Mc 16:12, Lc 24:13b-32).

E os dois correram de volta a Jerusalém, que ficava a cerca de treze quilômetros de onde eles estavam, entraram no Cenáculo e disseram aos discípulos a boa notícia:

“Ressuscitou, verdadeiramente, o Senhor e já apareceu a Simão” (Lc 24:34).

Cremos na Ressurreição de Jesus porque ela foi testemunhada pelos dez discípulos no Cenáculo: “Enquanto ainda falavam nisso, na tarde daquele dia, o primeiro da semana, estando os discípulos reunidos com as portas cerradas por medo dos judeus, o mesmo Jesus se apresentou no meio deles e disse-lhes: Paz seja convosco. Mas eles, espantados e atemorizados, pensavam que viam algum espírito. Ele, porém, lhes disse: Por que estais perturbados? E por que surgem dúvidas em vossos corações? Olhai as minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo. Apalpai-me e vede; porque um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho. E, dizendo isso, mostrou-lhes as mãos, os pés e o lado. Alegraram-se, pois, os discípulos ao verem o Senhor. Disse-lhes, então, Jesus segunda vez: Paz seja convosco. Não acreditando eles ainda por causa da alegria, e estando admirados, perguntou-lhes Jesus: Tendes aqui alguma coisa que comer? Então lhe deram um pedaço de peixe assado e um favo de mel, o que Ele tomou e comeu diante deles. E lançou-lhes em rosto a sua incredulidade e dureza de coração, por não haverem crido nos que o tinham visto já ressuscitado. Depois lhes disse: São estas as palavras que vos falei, estando ainda convosco, que importava que se cumprisse tudo o que de mim estava escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos. Então lhes abriu o entendimento para compreenderem as Escrituras. E disse-lhes: Assim está escrito que o Cristo padecesse e ao terceiro dia ressuscitasse dentre os mortos; e que em seu Nome se pregasse o arrependimento para remissão dos pecados, a todas as nações, começando por Jerusalém. Vós sois testemunhas destas coisas. Assim como o Pai me enviou, também eu vos envio a vós.

E havendo dito isso, assoprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo. Àqueles a quem perdoardes os pecados, são-lhes perdoados; e àqueles a quem os retiverdes, são-lhes retidos” (Lc 24:36a, Jo 20:19a, Lc 24:36b-40, Jo 20:20b-21a, Lc 24:41-43, Mc 16:14b, Lc 24:44-48, Jo 20:21b-23).

O Evangelho faz questão de frisar que não foi outro Jesus que se apresentou a eles naquela tarde da Sua ressurreição, mas “o mesmo” que os discípulos conheciam e que morreu na Cruz (Lc 24:36)

Isto é glorioso: o Corpo ressuscitado do Senhor Jesus tem uma nova e desconhecida estrutura molecular, porque preserva a carne e os ossos, mas consegue aparecer e desaparecer quando bem entende. Aqui, o Senhor entrou no recinto, com as portas e janelas trancadas!

Os discípulos pensavam que viam algum espírito, o equivocado teológico que persiste até hoje em muitas religiões, que ensinam que Jesus ressuscitou apenas “em espírito”.

O próprio Jesus desfez tal engano e apresentou cinco tipos de provas da Sua Ressurreição:

1- Prova Pericial: OLHAI AS MINHAS MÃO E MEUS PÉS. Jesus exibe as marcas recentes dos cravos que atravessaram as Suas mãos e os Seus pés. É o Laudo Necroscópico escrito na carne e, pela primeira vez na História da Humanidade, o próprio “cadáver” expõe e registra as conclusões da perícia.

2- Prova Testemunhal: SOU EU MESMO. Jesus nunca mentiu e jamais mentiria. Ele afirma que aquele corpo é o Dele mesmo. Não é um outro corpo emprestado, parecido ou semelhante. Jesus não simula a Sua Ressurreição em carne, porque Ele mesmo disse: “EU SOU a Ressurreição e a Vida” (Jo 11:25).

3- Prova Material: APALPAI-ME E VEDE; PORQUE UM ESPÍRITO NÃO TEM CARNE NEM OSSOS, COMO VEDES QUE EU TENHO. Jesus contesta que teria “ressuscitado em espírito” e apresenta o Seu próprio Corpo como prova inegável de que ressuscitou em carne e ossos. Exibe as mãos, os pés, o lado onde, inclusive, Lhe fizeram o ferimento com a lança, depois de morto.

4- Prova Técnica: TENDES AQUI ALGUMA COISA QUE COMER? Jesus não precisava comer. “Comeu diante deles” para provar que não era um espírito e que o Seu Corpo tem substância.

5- Prova Documental: IMPORTAVA QUE SE CUMPRISSE TUDO O QUE DE MIM ESTAVA ESCRITO NA LEI DE MOISÉS, NOS PROFETAS E SALMOS. Jesus apresenta farta documentação profética das Escrituras Sagradas, que não pode ser contestada, porque narra toda Sua Vida e sofrimento em detalhes, séculos antes de tudo acontecer.

Cremos que Jesus mandou QUE EM SEU NOME SE PREGASSE O ARREPENDI-MENTO PARA REMISSÃO DOS PECADOS, A TODAS AS NAÇÕES porque não há, entre todas as Nações, outro Nome que produz perdão dos pecados e Salvação, simplesmente porque ninguém mais viveu neste Mundo sem pecado, morreu pelos pecadores e ressuscitou vitorioso! Ele é o Único que venceu a Morte e está vivo pelos séculos dos séculos. Por isso, pode garantir a Vida Eterna a todos os que Nele creem! Se as pessoas não acreditarem na Sua ressurreição, perderão a Única chance possível de Salvação.

O Apóstolo Paulo, que já naquela época tinha de combater falsas versões que negavam a Sua ressurreição, escreveu: “E, se Cristo não ressuscitou, logo é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé. E assim somos também considerados como falsas testemunhas de Deus, pois testificamos de Deus, que ressuscitou a Cristo, ao qual, porém, não ressuscitou… E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados. E também os que dormiram em Cristo estão perdidos” (I Co 15:14-18).

Cremos que sem a fé na Ressurreição de Jesus, todos nós estaríamos perdidos porque “se Cristo não ressuscitou” não poderia ter sido o salvador de Si mesmo, quanto mais de um único pecador.

Cremos que é por este motivo que a Ressurreição de Cristo é tão combatida: “Se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados” (v.: 17). É óbvio que quem permanece nos pecados não pode ser salvo. Porém, cremos nisto que a Palavra afirma: “Mas, agora, Cristo ressuscitou dos mortos e foi feito as primícias dos que dormem. Porque, assim como a morte veio por um homem, também a ressurreição dos mortos veio por Um Homem. Porque, assim como todos morrem em Adão, assim também todos serão vivificados em Cristo” (I Co 15:14-22).

Cremos que o Cristianismo puro, fiel ao Evangelho, sem “tradições religiosas” e sem idolatrias, é a única fé do mundo que pode oferecer Salvação e Vida Eterna à Humanidade porque só ele tem o Seu Líder ressuscitado! Todos os grandes homens, profetas e líderes religiosos morreram, foram e permanecem sepultados. Somente Cristo foi sepultado e RESSUSCITOU (Mt 28, Mc 16, Lc 24, Jo 20-21), tendo subido aos Céus quarenta dias depois de ressuscitado (Lc 24:50-51, At 1:9-11) e assentado à direita de Deus (Ef 1:19-20).

Cremos que, assim como o tormento e a morte entraram neste mundo pela desobediência de um só homem, a PAZ e a VIDA vieram por nosso Segundo e Perfeito Adão: nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo (I Co 15:20-21). E assim como Ele vive, nós também viveremos!

Cremos que não precisamos morrer para saber se seremos salvos, porque Jesus nos oferece, já nesta vida, a certeza da salvação e da Vida Eterna!

“Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha Palavra e crê Naquele que me enviou tem a Vida Eterna e não entrará em condenação, mas já passou da morte para a Vida. Em verdade, em verdade vos digo que vem a hora, e agora é, em que os mortos ouvirão a Voz do Filho de Deus e os que a ouvirem viverão. Pois assim como o Pai tem Vida em Si mesmo, assim também deu ao Filho ter a Vida em Si mesmo. E deu-lhe autoridade para julgar, porque é o Filho do Homem. Não vos admireis disso, porque vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a Sua Voz e sairão:  os que tiverem feito o bem, para a Ressurreição da Vida. E os que tiverem praticado o mal, para a Ressurreição do Juízo” (Jo 5:24-28, 10:10, Mt 25:31-46, Ap 20:11-15).

9 – A SALVAÇÃO TOTAL, AO ALCANCE DE TODOS!

Cremos que da parte da Santíssima Trindade tudo já foi feito:

O Pai, por amor à Humanidade, já “deu o Seu Filho unigênito, para que todo aquele que Nele crê não pereça, mas tenha a Vida Eterna” (Jo 3:16).

O Filho, por obediência ao Pai e amor a cada criatura, já deu a Sua vida e derramou todo o Seu sangue “para a remissão dos nossos pecados” (Mt 26:28).

E o Espírito Santo fala dia e noite no coração de cada um, para convencer o ser humano “do pecado, da justiça e do juízo” (Jo 16:7-11).

Deus, desde o Éden, respeita a livre escolha do ser humano, que continua livre para exercer sua soberana vontade e livre-arbítrio. Por isso Jesus, apesar de ter derramado Seu sangue por toda a Humanidade, sabe muito bem que não são todos que O querem. Por isso disse na última noite de vida: “…isto é o meu sangue, que é derramado por muitos, para remissão dos pecados” (Mt 26:28).

Juridicamente, a “remissão” é uma quitação total da dívida oferecida pelo credor, mas a dívida só se extingue quando a remissão é formalmente aceita pelo devedor. Não basta o credor oferecer o perdão da dívida: o devedor tem de aceitar o perdão oferecido. Deus é o Credor; o pecador é o devedor, que tem uma dívida impossível de ser paga com recursos humanos (Sl 49:7). Portanto: ou o devedor aceita a única remissão possível oferecida pelo Credor, que é Deus, através do sangue de Jesus, ou não haverá perdão.

Cremos que só o sangue de Jesus, nosso Deus Salvador, pode remir o pecador! Ninguém pode ser salvo por boas obras e justiça própria, ou chegar ao céu por supostas reencarnações, porque ninguém consegue viver sem pecar, conforme a Palavra de Deus diz que não há pessoa que não peque, “não há sequer um” (Sl 14:2-3, Is 64:4-8, Rm 3:10, 20). Assim, todos precisam do sangue de Jesus para serem salvos.

A salvação é presente de Deus, que só produz resultado se tal presente for recebido (Jo 1:12, 3:16, Ef 2:8-9, I Co 15:3, II Tm 1:9).

Mesmo sendo este Deus Trino “o Senhor dos Exércitos”, Ele não obriga ninguém a abandonar os seus pecados e maus caminhos, porque diz: “Não por força, nem por violência, mas pelo meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos” (Zc 4:6).

Cremos que não existe pecado que não possa ser perdoado, a não ser aquele que Jesus deixou fora do Seu sacrifício na cruz, que é “a blasfêmia contra o Espírito Santo” (Mt 12:31-32). Para este tipo de pecado não haverá resgate nunca! Fora esta exceção feita pelo Senhor Jesus, cremos que qualquer outro pecado pode ser perdoado e esquecido por Deus (Jr 31:34, Hb 8:12, I Jo 1:7, Ap 1:5), e a Salvação concedida a todo e qualquer pecador (Jo 1:12, 3:16, I Tm 2:3-5, Tt 2:11), desde que haja uma CONVERSÃO VERDADEIRA ao Senhor Jesus, recebendo-O como único, suficiente, exclusivo e eterno Salvador.

10 – A CONVERSÃO VERDADEIRA

O pecado, além de distorcer tudo o que a pessoa pensa, diz e faz, ultrapassa os limites da mente, corrompe a alma e causa a morte espiritual do pecador. Por isso o Ser Humano, quando peca, não age mal apenas contra seu próximo ou contra a sociedade. Age mal contra a sua própria alma, gerando a sua morte espiritual. Isto fica claro quando lemos em Provérbios: “Mas o que pecar contra mim violentará a sua própria alma; todos os que me aborrecem amam a morte” (Pv 8:36).

O SENHOR disse: “A alma que pecar, essa morrerá” (Ez 18:4b). E isto ocorre em duas etapas: no presente, o pecado gera a morte espiritual e a separação de Deus. No futuro, gerará a Morte Eterna e a separação definitiva de Deus. O SENHOR não deseja nem uma coisa nem outra. Por isso, Ele já dizia no Antigo Testamento: “Vivo eu, diz o SENHOR Deus, que não tenho prazer na morte do ímpio, mas sim em que o ímpio se converta do seu caminho e viva. Convertei-vos, convertei-vos dos vossos maus caminhos. Pois, por que razão morrereis ?” (Ez 33:11).

Converter-se é voltar-se para Deus!

O Ser Humano, bom ou mau, só desfruta da vida verdadeira quando vem à presença do Pai. O SENHOR diz: “Vinde, e convertei-vos de todas as vossas transgressões, para que a iniquidade não vos leve à perdição. Lançai de vós todas as vossas transgressões que cometestes contra mim; e criai em vós um coração novo e um espírito novo. Pois, por que razão morrereis? Porque não tenho prazer na morte de ninguém, diz o Senhor Deus. Convertei-vos, pois, e vivei” (Ez 18:30-32b).

Como a maioria não vinha, Ele veio. E disse: “Eu vim para que todos tenham vida e a tenham com abundância” (Jo 10:10b). E vindo, o SENHOR explicou que a CONVERSÃO é condição essencial para a Salvação Pessoal. Ele disse:

“Se não vos converterdes e não vos tornardes como crianças, de modo algum entrareis no Reino dos Céus” (Mt 18:3).

A mensagem dos primeiros apóstolos ao mundo era “CONVERTEI-VOS, para que sejam apagados os vossos pecados” (At 3:19). Por isso, cremos que para uma pessoa alcançar a Salvação, ela precisa abandonar o caminho do ódio, e da morte e voltar-se para a direção da Paz e da Vida, que é Jesus, porque: “Em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos” (At 4:12).

Cremos que não há outro Caminho, nem outro meio de alguém se salvar, que não seja por Jesus Cristo, sendo fraudes teológicas todos os medianeiros e medianeiras propostos pela imaginação e fabricados por mãos humanas, porque nenhum ídolo, santo, santa, homem ou mulher, vivos ou mortos, ainda que virtuosos do passado, espíritos, anjos, ou divindades podem salvar (Gl 1:8), porque o Único que pode salvar estabeleceu que “sem derramamento de sangue não há remissão de pecados” (Hb 9:22). E ainda assim não basta ser o sangue de um mártir: tem de ser O Sangue do Único que nunca pecou!

Só Jesus Cristo, o Santo, o Puro, o Imaculado, derramou o Seu sangue para a nossa redenção (Rm 3:24, I Co 1:29-30, Ef 1:7, 13-14, Cl 1:12-20, I Tm 2:6, Hb 9:11-12).

Cremos que, qualquer religião que não passe pelo sacrifício de Jesus e o seu sofrimento e morte na Cruz é um engodo, e seus seguidores, se não se converterem, caminham a passos largos para a perdição eterna (Mt 25:31-46, Ap 20:11-15).

Para se converter, o ser humano precisa de ARREPENDIMENTO E FÉ.

11 – O ARREPENDIMENTO

O próprio Jesus começou o Seu ministério na Terra pregando o arrependimento:

“Desde então, começou Jesus a pregar e a dizer: Arrependei-vos, porque é chegado o Reino dos céus” (Mt 4:17).

Jesus justificava a necessidade de Sua vinda a este mundo assim: “Eu não vim para chamar os justos, mas os pecadores, ao arrependimento” (Mt 9:13).

Em uma pregação pública, Jesus disse que o arrependimento é fundamental para evitar a morte eterna: “Se não vos arrependerdes, todos de igual modo perecereis” (Lc 13:3,5).

Ao aparecer ressuscitado naquele domingo à tarde, Jesus ordenou aos discípulos que fossem a toda parte e: “Em Seu Nome se pregasse o arrependimento e a remissão dos pecados, em todas as nações” (Lc 24:47).

O Arrependimento é um ato íntimo, onde a pessoa reconhece que é pecadora, sente tristeza por ter ofendido a Deus e ao próximo, e luta contra si mesma para evitar futuros pecados. O verdadeiro arrependimento é algo mais profundo do que o remorso, porque exige que o pecador apresente provas do seu arrependimento. Por isso, João Batista pregava: “Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento” (Mt 3:8).

E quando um pecador se arrepende, Jesus disse:

“Assim também há maior alegria no Céu por um pecador que se arrepende, do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento” (Lc 15:7).

O arrependimento sincero exige reconhecimento do pecado e da culpa diante de Deus, produz tristeza na alma e a necessidade de se buscar o perdão e a santidade em Deus, e provoca a mudança de comportamento, através da fé no sacrifício de Jesus (Mt 3:2,8, 12:41, At 2:36-41, 3:19-21, 5:30-31, 17:30-31, 20:21, 26:20, Rm 2:4, II Co 7:9-11, II Tm 2:25).

Cremos que sem arrependimento e FÉ no Evangelho é impossível entrar e permanecer no Reino dos Céus, conforme pregou o maior profeta já nascido de mulher: “Arrependei-vos e crede no Evangelho” (Mc 1:15).

12 – A FÉ NO SACRIFÍCIO DE JESUS

Arrependimento SEM FÉ no sacrifício de Jesus é apenas comportamento social e não produz salvação. Até um ateu é capaz de se arrepender das coisas erradas que fez. Mas o ateu não tem a convicção do pecado que gera dívida com Deus, porque ele não crê em Deus (Mt 6:12).

É preciso Fé na Pessoa de Jesus Cristo e na Sua Obra de redenção na Cruz. Por isso que Jesus pregava assim: “Vós sois de baixo, EU SOU de cima. Vós sois deste mundo, eu não sou deste mundo. Por isso vos disse que morrereis em vossos pecados: se não crerdes que EU SOU, morrereis em vossos pecados” (Jo 8:23-24).

Ao invés de dizer: “se não credes quem eu sou”, Ele disse: que EU SOU”. Além de crer que Ele é “o Cordeiro de Deus que tira o pecado do Mundo” (Jo 1:29), a pessoa arrependida precisa ter fé que Ele é o próprio “EU SOU” (Êx 3:14).

E logo em seguida Ele falou de maneira figurada sobre a Sua morte expiatória: “Quando levantardes o Filho do Homem, então, conhecereis quem EU SOU e que nada faço de mim mesmo; mas falo como o Pai me ensinou” (Jo 8:28).

Quem não tiver fé no sacrifício de Jesus, o Único que veio de cima para ligar a Deus os que são de baixo, que para isto foi levantado entre a Terra e o Céu através da Cruz no Calvário, ainda que seja uma pessoa boa e caridosa (e há muitos ateus bons e caridosos), morrerá em seus próprios pecados. Todos os salvos são justificados pela fé no Seu sacrifício e não pelas suas próprias obras de justiça (Rm 10:9-17, Ef 2:8-9, Jo 5:24, 20:31).

Ele que é de cima, desceu à Terra, ofereceu-Se no lugar dos pecadores, morreu pelas nossas transgressões, ressuscitou dos mortos e subiu ao Céu novamente, assentando-se à direita de Deus, de onde, como Advogado junto ao Pai, intercede por nós: “Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo para que não pequeis. Mas, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o Justo. E Ele é a propiciação pelos nossos pecados e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo” (I Jo 2:1-2).

Cremos que o sacrifício de Jesus por nós é o que nos torna propícios a Deus, pois é o pagamento a Deus pelas nossas iniquidades, e que na verdade Ele se pagou a Si mesmo, por desejar que todos os pecadores sejam salvos: “Porque isto é bom e agradável diante de Deus, nosso Salvador, que quer que todos os homens sejam salvos e venham ao conhecimento da Verdade: Porque há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo, homem, o qual se deu a Si mesmo em preço de redenção por todos” (I Tm 2:3-6).

Cremos que, através da fé no sacrifício de Jesus, o ser humano se reconcilia com Deus e os seus pecados, que o separavam do Pai, são removidos pelo sangue de Jesus Cristo (Ef 2:13, Hb 10:19-25, 12:24, 13:12-20, I Pe 1:1-5, I Jo 1:7, 5:4-12, Ap 1:5-8, 5:9).

Cremos que a fé no sacrifício de Jesus estabelece a PAZ entre os homens e Deus, pois os motivos de inimizade e separação são eliminados através do Sangue de Jesus, permitindo que o ser humano desfrute de verdadeira VIDA com Deus (Is 53, Jo 10:10). “Justificados, pois, mediante a Fé, temos PAZ com Deus, por meio de nosso Senhor Jesus Cristo” (Rm 5:1, Jo 16:33, Ef 2:14, Cl 1:20-23).

13 – O NOVO NASCIMENTO

Cremos que, quando o pecador se arrepende com fé e recebe Jesus Cristo como ÚNICO, SUFICIENTE, EXCLUSIVO E ETERNO SALVADOR, ele deixa de ser uma criatura de Deus (Mc 16:15) e se transforma em filho de Deus, num milagre tão impressionante, que o próprio Cristo chamou de Novo Nascimento:

“Em verdade, em verdade te digo que se alguém não nascer de novo, não pode ver o Reino de Deus. Perguntou-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? Porventura pode tornar a entrar no ventre de sua mãe e nascer? Jesus respondeu: Em verdade, em verdade te digo que se alguém não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no Reino de Deus. O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito. Não te admires de eu te haver dito: Necessário vos é nascer de novo” (Jo 3:17).

A pergunta de Nicodemos seria uma ótima oportunidade para Jesus falar a respeito do Novo Nascimento através da reencarnação, caso fosse disso que Ele estivesse falando. Jesus deixou claro que não se trata de um novo nascimento físico e carnal e, sim, espiritual: “O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito. Não te maravilhes de te ter dito: Necessário vos é nascer de novo” (Jo 3:6-7).

Trata-se de um Novo Nascimento, que ocorre nesta Vida, para todos os que recebem a Cristo e creem Nele, conforme esta revelado em João 1:12-13: Mas, a todos quantos O receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus: aos que creem no Seu Nome. Os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do varão, mas de Deus”.

Jesus ensinou que, mesmo uma pessoa sábia e altamente religiosa, ainda que conheça toda a Lei de Moisés, como era o caso do velho Nicodemos, se não nascer de novo, não pode ver o Reino de Deus.

Milhões e milhões de pecadores em todo o mundo, que receberam o Senhor Jesus com arrependimento e fé, experimentaram este Novo Nascimento, e são testemunhas vivas da impressionante transformação moral, espiritual e física! Se fumavam, não fumam mais; se mentiam, não mentem mais; se eram dominados pelas drogas, não são mais, se roubavam, não roubam mais; se praticavam crimes, agora não os fazem mais.

O próprio Apóstolo Paulo, que de “Saulo, o perseguidor de Cristo”, experimentou o novo nascimento nesta vida e passou a ser “Paulo, o pregador de Cristo”, chamou esse fenômeno de “novidade de vida” (Rm 6:4).

Cremos que, ao receber o Senhor Jesus com fé, o nome do pecador arrependido é escrito no Livro da Vida do Cordeiro e, se perseverar até o fim, a VIDA após a morte será um direito adquirido por uma sábia decisão tomada nesta vida (Mt 24:13, Hb 3:15-19, 4:7,14-16, Ap 3:5).

Cremos que somos gerados pela Palavra Viva de Deus, num trabalho conjunto de Seu Espírito Santo, e resgatados da nossa vã maneira de viver pelo poder do sangue de Jesus Cristo (Tg 1:18 e I Pe 1:23).

Cremos que deixamos de ser criaturas de Deus e passamos a ser Filhos de Deus! E quem nos garante isso é a Palavra e o Espírito Santo:

“O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos Filhos de Deus” (Rm 8:16, Jo 16:13).

O mesmo Espírito que nos fez nascer de novo ainda garante que: “E, se somos filhos, somos, logo, herdeiros de Deus e coerdeiros de Cristo”, que divide conosco sua vida abundante aqui na terra e os direitos de sua herança celeste (Rm 8:17, Gl 4:1-7, Mt 25:21, Ap 3:21, 5:9-10).

Cremos que a pessoa que experimenta o Novo Nascimento e vive “em novidade de vida” não precisa morrer para ter a certeza da VIDA ETERNA, porque esta VIDA passa a ser desfrutada aqui e agora, graças à fé no sacrifício de Jesus (Jo 5:24, 6:47).

Cremos que Jesus ao ensinar: “Quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no Reino de Deus” estava fazendo uma referência direta ao Batismo nas águas, pelo qual deve passar toda pessoa que nasce de novo pela fé no Seu sacrifício (Jo 3:14-15).

14 – O BATISMO NAS ÁGUAS EM NOME DA SANTÍSSIMA TRINDADE

Cremos que o Batismo nas Águas é uma exigência da rigorosa Justiça de Deus. É tão imperioso e necessário que João Batista, o precursor do batismo cristão, dizia: “Aquele que me mandou batizar com água…”, frisando que batizava as pessoas por ordem direta de Deus, para preparar um povo para a chegada do SENHOR (Mt 3:1-12, Jo 1:33). É um requisito tão indispensável, que o próprio Jesus, ao completar trinta anos de idade, saiu de Nazaré, na Galileia, percorreu a pé dezenas de quilômetros, e veio até o Rio Jordão para ser batizado por João Batista (Mt 3:13-17, Mc 1:9-11, Lc 3:21-22, Jo 1:32-34).

João Batista pensava que poderia haver exceção e, por isso, recusava-se a batizar Jesus, dizendo: “Eu é que preciso ser batizado por Ti, e vens Tu a mim? ” (Mt 3:14).

João assim pensava por três motivos:

1- O Batismo de Arrependimento é para os pecadores lavarem seus pecados, e Jesus não tinha um só pecado para lavar, nem nada do que se arrepender.

2- O Batismo é para Salvação, e Jesus dela não precisava porque é o próprio Salvador.

3- O Batismo é para introduzir o salvo no Reino dos Céus, e Jesus é o próprio Rei que veio introduzir a Humanidade no Reino de Deus.

“Jesus, porém, lhe respondeu: João, deixa por agora; porque assim nos convém cumprir toda a Justiça. Então ele o permitiu” (Mt 3:15).

Jesus mostrou a João e a todos nós que o Batismo é um ato requerido pela Justiça de Deus e que todos, sem exceção, devem cumpri-lo. Ao se batizar, Jesus mostrou que nenhuma pessoa, por melhor que seja, está dispensada de cumprir esta exigência de Deus. A Palavra declara que Deus olhou para a Terra e não viu um justo sequer (Rm 3:10).

João Batista compreendeu bem a colocação do Senhor Jesus e O batizou.

“Sendo Jesus batizado, saiu logo da água” (Mt 3:16).

É óbvio, mas precisa ser comentado: se Jesus saiu da água é porque estava dentro.

Depois do Jordão, o Evangelho diz que João Batista foi batizar em Enom “porque havia ali muitas águas; e o povo ia e se batizava” (Jo 3:23). Enom é uma palavra grega de origem aramaica que quer dizer “fontes”. Tanto no princípio do Batismo no Rio Jordão, como em Enom, o Batismo só acontece onde há “muitas águas”. Um batismo feito em pias, ou com canequinhas, não condiz com o Batismo do Evangelho. Fosse assim, João não precisaria ter ido a “Enom”, às “fontes”. Bastaria andar pelo país, com um balde de água e uma caneca na mão.

Ademais, como um dos significados do Batismo é “lavar” (At 22:16), é claro que ninguém se lava com algumas gotinhas ou com uma canequinha. Pode até tentar, mas não ficará limpo.

Cremos ainda que cada pessoa que se arrepende e crê deve ser batizada em Nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, porque o Evangelho nos mostra no Batismo de Jesus a Presença das Três Pessoas da Santíssima Trindade: “E João viu o Espírito Santo de Deus descendo sobre Ele em forma corpórea, como uma pomba. E eis que uma voz dos Céus dizia: “ESTE É O MEU FILHO AMADO, EM QUEM ME COMPRAZO” (Mt 3:13-16a, Lc 3:21b, Mt 3:16b, Lc 3:22, Mt 3:17).

Por isso cremos que todos os nascidos de novo como “filhos de Deus” (Jo 1:12) devem ser batizados “Em Nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”, conforme a fórmula ordenada por Jesus em Mateus 28:19.

Cremos que o Batismo nas águas, de tão importante, já era ordenado por Jesus e realizado pelos discípulos antes da Cruz (Jo 4:1-2), e que depois da Cruz e ressuscitado, foi uma de Suas mais importantes instruções aos discípulos:

“Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo. Mas quem não crer será condenado” (Mc 16:15-16, Mt 28:19).

Todos os dicionários bíblicos, e até os seculares, concordam que a palavra “batismo” vem do grego baptismós, e quer dizer “imersão”. Em latim, a palavra é baptismu e também quer dizer “imersão”.

Traduzindo, Jesus disse: “Quem crer e for imergido será salvo”.

Por isso, cremos que o Batismo, além de exigir muitas águas, para ter validade, deve ser feito por imersão.

Cremos que, ao se batizar nas águas, o pecador arrependido prova que crê em Jesus Cristo como Único, Suficiente, Exclusivo e Eterno Salvador, cumpre a Justiça de Deus, e se identifica com a Morte, Sepultamento e Ressurreição do seu Salvador, pois, do mesmo modo que Cristo morreu e foi sepultado, assim também o pecador arrependido, ao ser imergido totalmente pelas águas está sepultando a velha criatura junto com todos os seus pecados (Rm 6:4, Cl 2:12) e, ao emergir das águas batismais, já como Cristão, está ressuscitando com Cristo para uma nova vida (II Co 5:17), tendo se lavado e purificado de todos os seus pecados (At 2:38, 22:16).

E tudo isso, pelo princípio da Graça e do Amor de Deus: “Sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus” (Rm 3:24).

Cremos que a salvação por ser pessoal, o Batismo nas Águas também o é, e Deus não leva em consideração o estado civil da pessoa que crê, porque a Sua única exigência é que o pecador arrependido creia. Quando Jesus conversou com a mulher samaritana, deixou bem claro que a Salvação é Dom – Presente – de Deus. E mesmo sabendo da sua tumultuada vida conjugal, Jesus ofereceu a ela e ao seu consorte a Água Viva (Jo 4:10).

Cremos que a bênção da justificação e do perdão só é obtida por aqueles que depositam sua fé em Jesus Cristo (Rm 3:22, 4:16, Gl 2:16), no seu sacrifício (Rm 5:8-9, 3:26), e se batizam nas águas.

Cremos que uma pessoa não precisa fazer “cursinho” para se batizar, porque Jesus exige apenas que o batizando creia. Prova disso, é que no primeiro batismo da Igreja cristã, quando três mil pessoas desceram às águas no mesmo dia (At 2:41), ninguém fez cursinho e nem sequer os apóstolos ficaram entrevistando as pessoas, uma por uma, perguntando sobre suas vidas particulares, familiares, conjugais ou profissionais. Isso inviabilizaria tamanho batismo naquele mesmo dia. E nem haveria por que fazer isso. Jesus jamais deu tal instrução.

Cremos que a santificação é necessária, mas é um processo posterior, a cargo do Espírito Santo, que sempre trabalhará e convencerá a pessoa “do pecado, da justiça e do juízo” (Jo 14:8).

Cremos que, se a pessoa esperar “virar santa” para depois se batizar, nunca atingirá seu objetivo e morrerá sem se batizar. Ademais, Jesus não veio para os “santos”. Ele disse: “Eu não vim chamar os justos, mas sim os pecadores ao arrependimento” (Mt 9:13).

Cremos que somente podem passar pelo Batismo nas Águas as pessoas que possuem a capacidade de crer, que sabem a diferença entre o bem e o mal, e podem se arrepender. Jesus disse: “Quem crer e for batizado será salvo”. Ele não disse apenas “Quem for batizado”, mas: “Quem crer e for batizado”. Primeiro a pessoa crê, depois se batiza.

O batismo de bebês nunca foi ordenado por Jesus ou praticado pelos Apóstolos, porque um bebê não tem a capacidade de crer e nem tem pecados para se arrepender.

O odioso argumento de que se a criança morrer sem ser batizada, “morre pagã e vai para o limbo” não tem respaldo bíblico e ainda contraria a Palavra que Jesus disse: “Deixai vir a mim as criancinhas, porque das tais é o Reino de Deus” (Mc 10:14). Somente depois de adulta, sabendo a diferença entre o Bem e o Mal, o certo e o errado, tendo a capacidade de crer e se arrepender, é que uma pessoa pode ser batizada. O procedimento correto com crianças recém-nascidas de pais cristãos é apresentá-las no templo, conforme o próprio Cristo foi apresentado quando nenê (Lc 2:22).

Cremos que os adultos que morrem sem o Batismo de Arrependimento, ainda que batizados ou apresentados quando recém-nascidos ou crianças, morrem como pessoas que não cumpriram toda a Justiça de Deus (Mt 3:15).

Cremos também, que “há um só batismo” (Ef 4:5), não havendo necessidade do Cristão se batizar novamente, ou “renovar batismos”, qualquer que seja a justificativa para isso. Abominamos totalmente a prática de dois ou mais batismos de arrependimento.

Cremos que se a pessoa creu, arrependeu-se e foi batizada por imersão em Nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, e sabia perfeitamente o que estava fazendo, seu batismo nas águas é valido para sempre. Se porventura se desviar, e depois voltar para a Casa do Pai, não precisa se batizar de novo, mas apenas se reconciliar com o Senhor e com a Igreja, podendo participar da Santa Ceia.

Cremos que é através do Batismo, quando a velha criatura é sepultada e a nova emerge das águas, que nos tornamos “membros do Corpo de Cristo” (I Co 12:12-13), e que quem creu “se revestiu de Cristo” (Gl 3:27), que agora “está em Cristo”, podendo realmente ser chamado de “Cristão” (At 11:26, II Co 5:17, Gl 3:28, Ef 1:1).

Cremos que a Igreja é o corpo visível de Cristo aqui na terra, e que o Cristão passa a ser tratado como membro deste corpo e irmão de todos os outros membros da Comunidade Cristã PAZ E VIDA, com todos os benefícios desta comunhão, onde Cristo é o Cabeça (At 4:11, I Co 11:3, Ef 1:20-22, 4:15, 5:23, Cl 1:18, 2:9-10,19).

Cremos que toda pessoa que verdadeiramente se converte e nasce de novo, passa a ser propriedade do Senhor Jesus e do Reino dos Céus, não pertencendo mais a esse mundo. Jesus, antes de ser preso, orou ao Pai, dizendo: “Dei-lhes a Tua Palavra, e o mundo os odiou, porque não são do mundo, assim como eu não sou do mundo. Não peço que os tire do mundo, mas que os livres do mal. Não são do mundo, como Eu do mundo não sou. Santifica-os na verdade; a Tua Palavra é a Verdade” (Jo 17:14-17).

Como resultado direto dessa Oração, toda pessoa de Cristo é possuída por um forte desejo de santificação por amor ao Senhor, guardando a Sua Palavra, separando-se e fugindo de todo pecado, porque este, quando ocorre, não lhe traz mais prazer e, sim, tristeza e pesar (II Co 7:10, Hb 12:10-11). Antes de nascermos de novo, amávamos o mundo e as coisas que nele há. Mas a salvação de Cristo operou em nós o verdadeiro Amor e agora nos faz amar a Deus e as coisas que são do Alto (I Jo 2:15-17).

De maneira sobrenatural, o cristão, santificado pelo Sangue de Jesus, é separado do mundo como povo santo de Deus, e recebe, por isso, o nome de “santo” (Jo 17:14-17, At 9:32,41, 26:10, Rm 1:7, I Co 1:2).

“Segundo é Santo Aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver, porque escrito está: Sede santos, porque Eu sou santo” (I Pe 1:15-16, Mq 6:8, Jo 15:4-10, Rm 6:11-14, 8:12-13, II Co 7:1, Gl 5:24, Ef 4:24, Cl 3:10).

Cremos que esta Santificação só é possível graças ao cumprimento da promessa do Senhor Jesus, que disse: “Se alguém Me ama, guardará a Minha Palavra, e o Meu Pai o amará, e viremos para ele, e faremos nele morada” (Jo 14:23).

A presença do Senhor em nosso interior faz com que resistamos diariamente às investidas do Tentador, impedindo-nos de nos conformar com o pecado, e nesse processo do Espírito, nossas vidas vão se tornando cada vez mais santificadas e perfeitas (Jo 14:26, Rm 12:1-2, I Pe 1:2).

Cremos que a Santificação não é mérito de ninguém, mas resultado de uma vida cheia do Espírito Santo, que cria uma natureza santa dentro de nós, conforme prometeu o Senhor: “E porei dentro de vós o Meu Espírito, e farei que andeis nos Meus estatutos, e guardeis os Meus juízos e os observeis” (Ez 36:25-27).

Cremos que quanto mais frutos uma pessoa produzir no Reino e na Obra de Deus, mais limpa ela será por Deus (Jo 15:1-3). Não obstante a santificação ser obra do Espírito Santo, o cristão deve lembrar-se das advertências de Cristo:

“Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca” (Mt 26:41).

Pedro, que aprendeu na prática essa lição, escreveu em sua carta: “Sede sóbrios, vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar” (I Pe 5:8). E Tiago, um dos pais da primeira Comunidade Cristã em Jerusalém, escreveu: “Sujeitai-vos, pois, a Deus; resisti ao diabo, e ele fugirá de vós” (Tg 4:7).

Cremos ninguém está livre das tentativas do mal e que, se o cristão pecar, não deve ficar omisso ou conformado, mas orar com sincero arrependimento ao Seu Senhor e Advogado para que perdoe as suas faltas. Somente se julgar necessário é que deverá procurar o seu Pastor e relatar o fato, solicitando orientação e oração. Somos contra a repreensão pública do cristão faltoso, por considerá-la escandalosa e degradante, além de totalmente insensata: humilhando-se publicamente o que falhou, só se consegue afastá-lo da Comunidade e, dificilmente, reconquistá-lo para Cristo. Devemos proceder conforme Jesus ensinou em Mateus 18:15-17. “E fazei veredas direitas para os vossos pés, para que o que manqueja não se desvie inteiramente; antes, seja sarado. Segui a Paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor” (Hb 12:13-14).

16 – A SANTA CEIA DO SENHOR

Um dia Jesus Cristo fez uma pregação pública que escandalizou a todos e fez até os setenta discípulos O abandonarem; ficaram somente os doze, entristecidos. Ninguém compreendeu a Sua pregação. Nela, o Senhor falava de maneira figurada sobre a Sua carne e o Seu sangue:

“EU SOU o Pão Vivo que desceu do Céu. Se alguém comer deste Pão, viverá para sempre. E o Pão que eu darei pela vida do Mundo é a minha carne. Disputavam, pois, os judeus entre si, dizendo: Como pode este dar-nos a sua carne a comer? Disse-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: se não comerdes a carne do Filho do Homem e não beberdes o seu sangue, não tereis Vida em vós mesmos. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a Vida Eterna. E eu o ressuscitarei no Último Dia. Porque a minha carne verdadeiramente é comida e o meu sangue verdadeiramente é bebida. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele. Assim como o Pai, que vive, me enviou, e eu vivo pelo Pai, assim, quem de mim se alimenta, também viverá por mim” (Jo 6:51-57).

O povo se escandalizou com isto porque, desde a saída do Egito, foi ensinado a não comer carne com sangue (Lv 7:26-27, 17:10-14). Eles pensaram que Jesus estava propondo uma heresia, um canibalismo. O SENHOR, porém, falava do Seu sacrifício, através do qual daria a Sua carne e derramaria todo o Seu sangue pela vida do Mundo.

Se os ouvintes de Jesus tivessem conhecimento da Lei de Moisés, teriam entendido por que Deus disse: “A vida da carne está no sangue, pelo que vo-lo tenho dado sobre o altar, para fazer expiação pela vossa alma, porquanto é o sangue que fará expiação pela alma” (Lv 17:11). Expiação é pagamento de uma culpa através de um sofrimento compensatório.

Cremos que Jesus não nos deu apenas o Seu sangue: Ele nos deu a Sua Vida através de um sacrifício de grande sofrimento compensatório, para que todos os que O recebem sejam perdoados e tenham Vida para sempre.

Cremos que a Salvação não é algo que se desfrutará apenas no futuro, mas já! Jesus não disse “terá a vida eterna”, mas “Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna”. Quem recebeu o Senhor Jesus e com Ele permanece não pode mais morrer, pois “já passou da morte para a Vida” (Jo 5:24).

Foi somente mais tarde, na véspera da morte de Jesus, que os discípulos compreenderam a mensagem pregada sobre a Sua carne e o Seu sangue. Naquela noite de quinta-feira, ao celebrar a última Páscoa e a primeira Santa Ceia, fazendo a passagem do Velho para o Novo Pacto, Jesus tomou o pão, deu graças, o abençoou e o deu aos discípulos, dizendo:

“Tomai, comei. Isto é o meu corpo, que é dado por vós. Fazei isto em memória de mim” (Mt 26:26, Mc 14:22, Lc 22:19, I Co 11:24).

O Pão da Santa Ceia representa o Corpo sofrido e morto do Senhor, que foi castigado em nosso lugar e levou sobre Si todas as nossas enfermidades, dores, tormentos, pecados, iniquidades, e falta de paz. Cremos que no Pão nós participamos do Cristo morto por nós, com todos os todos os benefícios profetizados em Isaías: “e pelas suas pisaduras nós somos sarados” (Is 53:4-5).

Após cear, Ele fez o mesmo com o cálice e o deu aos discípulos, dizendo:

“Este cálice é o Novo Testamento no meu sangue, que é derramado por vós. Bebei dele todos. Pois isto é o meu sangue, que é derramado por muitos para remissão dos pecados” (Mt 26:27-28, Mc 14:23-24, Lc 22:20, I Co 11:25).

Como a vida do corpo está no sangue (Lv 17:11), ao nos dar o Seu Sangue na Cruz, que bebemos representado no cálice, recebemos a Vida de Jesus. Se Jesus tivesse nos dado só o Pão, já seria uma grande bênção! Mas Ele foi além: Ele nos deu a Sua vida! E no Cálice nós participamos do Cristo ressuscitado e todo-poderoso! (Mt 28:18-20, Ap 1:8-18).

Cremos que a Santa Ceia deve ser celebrada obrigatoriamente por todos os salvos, em memória do que o Senhor Jesus sofreu para pagar a nossa dívida e nos dar a remissão. E que a sua observância é uma ordem direta do SENHOR:

Fazei isto em memória de mim”. Jesus usou o verbo no modo imperativo e afirmativo, tempo verbal que exprime uma ordem, e não dá a quem ouve outra opção a não ser obedecer!

A mesa da Santa Ceia aponta para o Passado, quando nos faz lembrar do sofrimento de Cristo por nós.

Aponta para o Presente, quando nos faz estar em volta da Sua mesa para termos comunhão com o Seu corpo aqui na Terra, que é a Igreja.

E aponta para Futuro, para a Sua volta e o nosso arrebatamento, pois Ele mesmo afirmou ao dar o cálice:

“E digo-vos que, desde agora, não beberei deste fruto da vide até àquele Dia em que o beba de novo convosco no Reino de meu Pai” (Mt 26:29, Lc 22:16, Mc 14:25).

Cremos que devemos participar da Santa Ceia aqui na Terra, com os olhos fitos no Céu, aguardando aquele Dia futuro, quando então Ele virá para nos buscar e nos proporcionar o privilégio de participarmos da Santa Ceia no Reino do nosso Pai.

Paulo resumiu isso ao ensinar: “Porque, todas as vezes que comerdes deste pão e beberdes do cálice, anunciais a morte do Senhor, até que Ele venha” (I Co 11:26).

O ser humano precisa do Sangue de Jesus para ser salvo – porque é o Seu sangue que faz a expiação do pecado e a sua remissão – e precisa comer a Santa Ceia para continuar salvo. Isto é Sacramento: aquilo que distribui a Salvação Divina!

17 – O BATISMO COM ESPÍRITO SANTO E COM FOGO

Cremos que toda pessoa que se arrepende, crê no Evangelho e recebe Jesus Cristo como Único, Suficiente, Exclusivo e Eterno Salvador é transformada em Filho de Deus (Jo 1:12) e passa ter a presença do Senhor, através de Seu Espírito Santo:

“Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e com ele cearei, e ele, comigo” (Ap 3:20).

Se a pessoa que abriu a porta para Jesus guardar a Sua Palavra num coração honesto e bom, Jesus promete mais:

“Se alguém me ama, guardará a minha Palavra, e meu Pai o amará, e viremos para ele e faremos nele morada” (Jo 14:23).

E na Sua última noite de vida, Jesus foi além:

“Se me amardes, guardareis os meus mandamentos. E Eu rogarei ao Pai e Ele vos dará outro Parakletos, para que fique convosco para sempre. A saber, o Espírito da Verdade, O qual o mundo não pode receber; porque não O vê nem O conhece; mas vós O conheceis, porque Ele habita convosco e estará em vós. “Quando vier o Parakletos, que Eu vos enviarei da parte do Pai, o Espírito da Verdade, que do Pai procede, esse dará testemunho de mim” (Jo 15:26).

Cremos que o Parakletos é o Espírito Santo. O Apóstolo João escreveu a sua parte do Evangelho em grego e, no original, a palavra escrita para designar “outro” é allos e quer dizer “outro da mesma espécie”, e não hetero, que quer dizer “outro de espécie diferente”. Portanto, o Espírito Santo é Outra Pessoa, porém da mesma natureza que Jesus e o Pai. Não é anjo ou espírito. É a terceira Pessoa da Trindade!

PARAKLETOS é DEUS, onde PARA quer dizer “ao lado” e KLETOS quer dizer “chamado”. Ou seja: “Outro igual chamado para ficar ao nosso lado”.

Sabemos que é comum chamar o Espírito Santo de “Consolador ou Ajudador”. Mas, em nossa língua, a palavra “Consolador” parece reduzir o papel do Espírito Santo a alguém que tenta apenas confortar-nos sobre a ausência física de Cristo e pôr termo aos nossos pesares. Já a designação de “Ajudador” apresenta o Espírito Santo como um socorrista, acionado apenas nas horas difíceis.

Cremos que o Espírito Santo faz muito mais do que consolar e ajudar: Ele nos enche da Sua Presença gloriosa e fica conosco para sempre, sacia a nossa sede espiritual, guia, ensina, fortalece, faz lembrar as Palavras do Senhor, inspira, testifica, convence, glorifica, concede poder, dons e roga por nós, com gemidos inexprimíveis e línguas estranhas, através de nós (Jo 7:37-39, 14:16-17,26, 15:26, 16:7-14, Mc 16:17, At 2:4, 10:44-47, Rm 8:26, I Co 12:1-11).

Por isso, dada a abrangência da Sua atuação, é preferível chamá-Lo de Parakletos.

Cremos que, ao nos convertemos com arrependimento sincero e fé no sacrifício de Jesus, o Espírito Santo passa a fazer parte da nossa vida, através de uma morada interior. Isto não é pouco, mas também não é tudo. Que testemunhas seríamos, sendo salvos, mas levando uma vida de derrotas, doenças e humilhações? Ele nos quer revestidos, como testemunhas poderosas de que Jesus está vivo! Por isso, ressuscitado, e antes de subir aos Céus, está escrito que Jesus:

“Ordenou-lhes que não se ausentassem de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai: A qual (disse Ele) de mim ouvistes. Porque, na verdade, João batizou com água, mas vós sereis batizados com o Espírito Santo, dentro de poucos dias. Eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai. Ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até que do Alto sejais revestidos de Poder” (At 1:4-5, Lc 24:49).

A palavra “revestir” significa “vestir de novo”. Ao nos revestir, ainda que sejamos fracos, passamos a demonstrar todos os atributos Daquele que nos vestiu de novo. Quando somos vistos no mundo espiritual, especialmente pelo Inimigo, não somos nós que aparecemos mas, sim, Aquele que nos revestiu.

Cremos que não se trata apenas de uma força, virtude ou poder, mas da Presença real de Deus em nossa vida (Mt 28:20, Jo 14:18-20).

Cremos que o Espírito Santo é Pessoa e tem sabedoria (Jo 16:13) vontade própria (I Co 12:11), sensibilidade e emoção, visto que pode ser entristecido (Ef 4:30, Rm 15:30), e que é onisciente como o Pai e o Filho (I Co 2:10-11), e ainda onipresente (Sl 139:7), sendo Ele que opera o novo nascimento do Cristão (Jo 3:7-8).

Cremos que a vinda do Espírito Santo era “Promessa do Pai”, profetizada por Isaías (44:3, 59:20-21, Ezequiel (36:27-30, 37:14, 39:29), Joel (2:28-29), João Batista (Mt 3:11, Mc 1:8, Lc 3:16, Jo 1:33) e pelo próprio Jesus (Mc 16:17, Lc 11:31, Jo 7:37-39, 14:26, 20:22), cujo cumprimento se daria em poucos dias, após a ressurreição de Jesus:

“E recebereis Poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da Terra” (At 1:8).

Cremos que Jesus mandou os discípulos esperarem o revestimento de Poder, antes de irem pregar o Evangelho por todo o mundo, e que toda pessoa que deseja pregar a Palavra precisa desse revestimento de Poder, através do Batismo com Espírito Santo e com Fogo, para confrontar o inferno e o mundo sem temor, ganhar almas e operar milagres e maravilhas. Cremos que, sem esta unção, os pregadores e pregadoras do Evangelho não conseguem atender perfeitamente a Grande Comissão dada pelo Senhor Jesus (Mc 16:15, Mt 28:19, At 2:4-8, 14-43, 5:5, 6:8, 7:55, 9:17-18, 11:24, 13:9-11).

Cremos que os salvos atuais devem seguir a mesma ordem dada por Jesus e se reunir na Igreja com o propósito de buscar o revestimento de Poder (Lc 24:49).

Como Jesus é o único que batiza com o Espírito Santo e com Fogo, a Sua presença é fundamental. Daí a necessidade de os discípulos permanecerem reunidos em Seu Nome, porque este tipo de reunião, de uma maneira sobrenatural, realiza a presença do SENHOR no nosso meio. Ele garantiu: “Onde estiverem dois ou três reunidos em meu Nome, aí estou eu no meio deles” (Mt 18:20).

Cremos que o mundo espiritual considera o nosso corpo como se fosse uma casa e que cabe a cada um de nós decidir quem vai morar nela: o Espírito Santo ou os espíritos imundos… (Mt 12:43-45, Lc 24-26).

Por isso, cremos que as pessoas que desejam ser vestidas de novo com o Batismo com o Espírito Santo e com Fogo precisam ficar reunidas no mesmo local para buscar Jesus, por três motivos principais:

1- Ele é o único que nos purifica de todo pecado e “limpa a casa”, para preparar o nosso corpo para ser o Templo do Seu Espírito Santo (Jo 15:3, I Jo 1:7, Tt 2:14, Jo 2:19-21, I Co 3:16, 6:19).

2- Ele é o único que batiza com Espírito Santo e com Fogo (Mt 3:11, Lc 3:16, Jo 1:15, 26, 33).

3- “Ficar em Jerusalém” é ordem do Senhor. Esta palavra hebraica quer dizer “Casa de Paz”. Jesus não mandou cada um ficar esperando na sua própria casa, mas na Casa de Paz. O Senhor preza pela união e reunião dos que Nele creem. Hoje, os cristãos também devem reunir-se em Seu Nome, na Casa de Paz, e permanecer na Sua Presença, para receberem este revestimento de Poder.

Cremos que, depois da Salvação, o Batismo com o Espírito Santo é a experiência mais importante na vida do cristão, e que este Batismo poderoso continuará ocorrendo enquanto existirem pessoas que Nele creem (Mc 16:15-20).

18 – A ASCENSÃO DE JESUS E O ENVIO DO ESPÍRITO SANTO

Na véspera da Sua morte, Jesus tinha dito que nos convinha que Ele voltasse para o Pai, “porque, se Eu não for, o Parakletos não virá a vós; MAS SE EU FOR, ENVIAR-VO-LO-EI” (Jo 16:7).

Cremos que a vinda do Espírito Santo à Igreja dependeu diretamente da ascensão e chegada vitoriosa de Jesus no Céu: “E isso disse Ele do Espírito, que haviam de receber os que Nele cressem; porque o Espírito Santo ainda não fora dado, por ainda Jesus não ter sido glorificado” (Jo 7:39).

E no momento em que Ele chegou de volta à Casa do Pai e foi glorificado, todo o Céu se prostrou diante Dele, e na mesma hora o Espírito Santo desceu sobre a Igreja, conforme está escrito no Livro de Atos, capítulo 2:

“Cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar; e, de repente, veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados. E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles. E todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concediam que falassem” (At 2:1-4).

Cremos que o Batismo com Espírito Santo e com Fogo naquele Dia de Pentecostes é mais uma prova de que Ele morreu, ressuscitou, subiu aos Céus, foi glorificado pelo Pai, recebeu todo o Poder no Universo, assentou-Se à Direita de Deus, de onde enviou o Seu Espírito sobre os salvos e continua enviando, e muito breve voltará e arrebatará todos os que estiverem selados com esta Promessa do Pai (Lc 17:34-37, Mt 25:3146, Jo 14:18, Ef 1:13-14, Ap 1:7-8,17,18, I Ts 4:16-17, Ap 3:21, 5:6-14, 19:11-21, 21:5-27, 22:3-21).

Cremos que no Dia de Pentecostes um só Espírito encheu os cento e vinte discípulos que estavam reunidos no Cenáculo. Não eram cento e vinte espíritos descendo, mas Um só, o que prova que o Espírito Santo é Deus e igualmente Onipresente!

Cremos que o Batismo com o Espírito Santo e com Fogo é superior a qualquer outra manifestação espiritual conhecida, porque não é da Terra, nem de debaixo da terra, nem do Abismo e, sim, do Alto! Não se trata de espíritos de falecidos, nem de outros espíritos, nem de Anjos, mas do próprio ESPÍRITO DE DEUS!

Cremos que Deus proibiu o homem e a mulher de buscarem espíritos, sejam de entidades ou de mortos (Dt 18:9-14), e que o único Espírito que nos mandou buscar é o ESPÍRITO SANTO DE DEUS. Somente o Espírito Santo não despersonaliza a pessoa que o recebe, não mente, não vitupera e nem faz mal.

Ter o Espírito Santo nas nossas vidas é fundamental porque é Ele que nos orienta (Rm 8:14), enche o nosso coração de amor (Rm 5:5), santifica (II Co 3:18, II Ts 2:13), produz bons frutos (Gl 5:22-23) e intercede por nós, através de nós (Rm 8:26-27, Ef 6:18).

19 – A VIDA CHEIA DO ESPÍRITO SANTO

Cremos que o Espírito Santo ficará na Terra até o Dia do Arrebatamento dos salvos, convencendo o mundo do pecado, da justiça e do juízo, e que Ele é o selo, o penhor, da nossa redenção (Jo 16:8-11, Ef 1:13-14, 4:30).

Cremos que o mesmo Batismo com Espírito Santo e com Fogo continua a ocorrer nos dias de hoje, porque Jesus disse: “E estes sinais seguirão aos que crerem: em meu Nome expulsarão os demônios, falarão novas línguas, pegarão em serpentes, e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum, e imporão as mãos sobre os enfermos e os curarão” (Mc 16:17-18).

Jesus deixou claro que, enquanto surgirem pessoas que creem, o Batismo com Espírito Santo e com Fogo continuará a ocorrer, inclusive, com todos os seus dons: Palavra de Sabedoria, Palavra da Ciência, Dom da Fé, Dons de Curar, Dom de Operar Maravilhas, Dom de Profecia, Dom de Variedade de Línguas, Dom de Interpretação das Línguas e Dom de Discernir Espíritos (I Co 12:8-10).

No Dia de Pentecostes, Pedro, transbordando do Espírito Santo, pregou que aquilo que ninguém compreendia era o cumprimento da Promessa do Pai feita através do profeta Joel (2:28-29), e que se o povo se arrependesse, se batizasse nas águas, também teria o direito de viver aquela experiência maravilhosa:

“E recebereis o dom do Espírito Santo, porque a Promessa vos diz respeito a vós, a vossos filhos e a todos os que estão longe; a tantos quantos Deus, nosso Senhor, chamar” (At 2:38-39).

Era o próprio Espírito da verdade (Jo 15:26) testificando pela boca de Pedro: a Promessa era para aquela geração, é para a próxima (seus filhos), para os de longe (nós) e para todos aqueles que ainda iriam se converter pela pregação do Evangelho! Portanto, o Batismo com Espírito Santo e com Fogo não era só para aquela época, mas uma experiência real a ser vivida nos dias de hoje, principalmente!

Cremos que todos os que ainda vierem por ouvirem o chamado de “Deus, nosso Senhor” e crerem sem duvidar, Jesus irá batizar com Espírito Santo e com Fogo, com o sinal principal de falar em outras línguas e todos os outros dons do Espírito.

Cremos ainda que os Nove Dons do Espírito também fazem parte da prova do Batismo com Espírito Santo e com Fogo, e que o dom mais evidente e fácil de se constatar é ouvir quem O recebe falar em línguas estranhas (At 2:4-11, 10:45-46, 19:6).

Cremos que todos devem buscar com zelo os melhores dons, porque o Espírito Santo os distribui para o que for mais útil na Igreja, e que todo cristão fiel deve buscar e possuir pelo menos um destes dons (I Pe 4:10, I Co 12:4-11).

Cremos que o Batismo no Espírito Santo, pode ocorrer com o salvo a qualquer momento, mesmo que ele ainda tenha sido batizado nas águas, conforme aconteceu com Cornélio e sua casa (At 10:44-46), e que esta benção pode vir através da imposição das mãos (At 8:17 e 19:6), do ouvir a Palavra de Deus (At 10:44), das reuniões de oração ou louvor (At 2:1) ou onde e como o Espírito Santo desejar (Jo 3:8).

Cremos que o Batismo com Espírito Santo e com Fogo enche o Cristão e a Igreja de PAZ e VIDA. Nenhum cristão deve se vangloriar, ter inveja ou rivalidades por causa de como os dons são distribuídos pelo Espírito Santo, porque Ele o faz segundo a Sua soberana vontade e onisciência, sem que qualquer pessoa por Ele agraciada seja melhor ou mais importante do que outra (I Co 12:13-20).

Cremos que é compromisso do Senhor conceder vida plena a todos os Seus. Para isso, Ele foi às últimas consequências e suportou as afrontas, a morte, o inferno e ressuscitou para garantir a Sua missão: “Eu vim para que todos tenham vida, e a tenham com abundância” (Jo 10:10).

Essa conquista do Senhor Jesus garante ao cristão vida plena na carne e no Espírito! Isso significa desfrutar na prática de perfeita saúde, paz, prosperidade, felicidade e vida espiritual abundante (Gl 4:4-7, Ef 1:22-23, 3:16-21, Cl 1:19-22, 2:2-3).

Cremos que toda pessoa que serve ao Senhor com fidelidade vive uma vida cheia do Espírito Santo, onde de nada tem falta, e quem tem o Espírito não pratica a mentira, o egoísmo, a impiedade, a infidelidade, o fanatismo, escândalos, calúnias, conversas vãs, murmurações, cóleras, blasfêmias, críticas maldosas ou quaisquer outros gestos maledicentes, pois estas coisas entristecem e afugentam o Espírito Santo, que é dócil, sensível e delicado como uma pomba (Mt 3:16, Mc 1:10, Lc 3:22, Jo 1:32, Ef 4:30-32).

Cremos que todos os cristãos devem viver uma vida plena de bênçãos e seguir as pegadas de Jesus, andando como Ele andou (Jo 2:6, Gl 5:16,25), sendo fiéis até a morte, pacientes, amorosos, dedicados, generosos, sóbrios, verdadeiros, sinceros, de oração, criteriosos, mansos, bons, fervorosos, longânimes, temperados, humildes, piedosos, zelosos, suportando-se e perdoando-se mutuamente, instando a tempo e fora do tempo, servindo ao Senhor e aos Seus (Ef 6:18, Cl 3:12,13, Rm 12:6-8, Tg 1:12, I Pe 4:10, Ap 2:10).

20 – PROBLEMAS E DOENÇAS: MILAGRES E CURAS DIVINAS

Cremos que Deus criou todas as coisas, sejam elas visíveis ou invisíveis, estabeleceu as Leis da Natureza e de reprodução, e que tudo é “muito bom” e funciona perfeitamente, sem a interferência Dele, do Ser Humano ou do Adversário (Gn 1:1-31, 8:22, Cl 1:16-17).

Porém, Deus pode interferir para mudar fatos e situações (Gn 6:7-8), bem como o ser humano, com suas decisões (Gn 4:8, Is 29:21) e também o Adversário (Gn 3:1-7, Jó 2:7). Deus tem Poder para controlar as mínimas coisas da natureza, como o cair da folha de uma árvore, a morte de um simples passarinho, ou as vidas das pessoas (Mt 10:29-30, Lc 12:7). Mas Ele não interfere nas decisões humanas, tomadas muitas vezes com independência e desprezo à Sua vontade, mas sob influência do Adversário e até de outras pessoas (Gn 3:13-17), o que conduz ao pecado, raiz de todos os problemas, tormentos e sofrimentos.

Cremos que somente a vontade de Deus é boa, perfeita e agradável (Rm 12:2) e que ela pode ser experimentada quando o ser humano confessa a sua incapacidade para resolver os problemas e os entrega nas mãos de Deus (Sl 37:5).

Cremos que muitas vezes o fiel pode mudar até a vontade e os planos de Deus, que opera e abençoa através da oração feita com fé (2 Rs 20:5-6, Mt 7:7-8, Jo 15:16, Fp 4:6, Tg 5:15, I Jo 5:14-15).

Cremos que, para Deus não há impossíveis (Mt 19:26) e que Ele pode resolver qualquer problema e operar qualquer milagre, bastando, para isso, que o ser humano simplesmente creia no Seu poder, sem duvidar (Mt 9:28, 13:58, 17:20, 19:26, Mc 9:22-24, 11;22-24, Lc 1:36-37, At 14:9-10, Tg 1:6-7).

Cremos que em Nome de Jesus podemos realizar Curas e Libertações Divinas, porque Jesus curava e expulsava demônios e deu poder aos que Nele creem para também realizarem curas e prodígios (Mt 10:1, Mc 3:14-15, 16:17-18, Lc 10:1-20, At 3:1-8).

Quanto às doenças e sofrimentos, cremos que elas têm, geralmente, estas quatro naturezas:

a) FÍSICA: a doença física é causada por germes, micróbios, bactérias, vírus, bacilos e outros micro-organismos infecciosos, conhecidos ou não pela ciência, ou por mal funcionamento de algum órgão do corpo. Estas doenças, geralmente, são diagnosticadas por exames clínicos.

b) ESPIRITUAL: a doença espiritual é causada por espíritos de enfermidades que, não conseguindo tomar todo o corpo do ser humano, se alojam em determinadas partes do organismo, ocasionando a dor e os sintomas da “doença”. Ao contrário das doenças físicas, as doenças espirituais não podem ser detectadas por exames ou chapas. Ex.: o homem que era mudo. Quando Jesus tirou o espírito imundo, o homem falou (Lc 11:14). Idem, a mulher que andava encurvada há 18 anos (Lc 13:11,12).

c) PECADO: a doença causada pelo pecado é tão terrível quanto a espiritual, pois também não pode ser detectada por métodos científicos e tampouco curada por remédios. Ela só pode ser curada quando o ser humano é perdoado de seus pecados. Ex.: o paralítico de Cafarnaum, sobre o qual Jesus disse: “o que é mais fácil? Dizer: Perdoados te são os teus pecados ou dizer: Levanta-te e anda?” (Mt 9:5). Jesus o curou, dizendo: “perdoados te são os teus pecados; Levanta-te, toma a tua cama e vai para tua casa” (Mt 9:6, Mc 2:1-12, Lc 5:18-36).

d) PROVA DIVINA: esta doença não é causada por nenhuma das três formas anteriores, mas é permitida por Deus para provar o homem ou para que o Seu nome seja glorificado. Exs.: a doença de Jó e o cego de nascença do Novo Testamento, descrito em João 9:2-3, e mesmo a morte de Lázaro, a quem Jesus ressuscitou depois de quatro dias (Jo 11:4).

Cremos que, qualquer que seja o motivo ou natureza da doença, TODAS ELAS PODEM SER IMEDIATAMENTE CURADAS PELA FÉ NO PODER DO SACRIFÍCIO DE JESUS (Is 53:4-5, Mt 8:17, Mc 16:17, At 4:30).

Cremos que é da vontade de Cristo que todos nós desfrutemos de boa saúde e que ninguém precisa continuar sofrendo o flagelo da doença porque, no sacrifício da Cruz do Calvário, Jesus já pagou a conta do médico por nós e levou todas as nossas dores, enfermidades e tormentos. Até as enfermidades psicológicas e da mente foram curadas por Ele, porque “o castigo que nos traz a paz estava sobre Ele, e pelas suas pisaduras todos nós fomos sarados” (Is.53-45).

Cremos também no poder liberado na Unção com azeite no Nome do Senhor, conforme está escrito no Evangelho, e que a prática da unção com azeite já era ministrada pelos discípulos de Jesus, que “curavam numerosos doentes, ungindo-os com óleo” (Mc 6:13), prática também recomendada pelo Apóstolo Tiago, meio-irmão de Jesus, que escreveu: “Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da Igreja, e orem sobre ele, ungindo-o com azeite em nome do Senhor. E a oração da fé salvará o doente e o Senhor o levantará. E se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados” (Tg 5:14-15).

21 – O SALVO E O GOVERNO HUMANO

Cremos na afirmação de Jesus Cristo de que todos os verdadeiramente salvos “não são do mundo” (Jo 17:14-16), mas que é dever de todo Cristão se sujeitar às leis do seu País e orar por seus governantes e magistrados (Rm 13:1-5, I Pe 2:13-15), devendo apoiá-los constantemente, menos naquilo em que estiverem errados ou contra a Palavra de Deus, porque, como dizia Pedro em época de grande perseguição aos cristãos: “importa mais obedecer a Deus e não aos homens” (At 5:29).

Cremos que Cristo é o nosso verdadeiro Rei e Senhor, e não só nosso, mas também de todos os moradores, reis e senhores da Terra, reconheçam isto ou não (Ap 19:16, Dn 3:15-18, 6:7-10, Mt 10:28, João 18:36-37), e que, um Dia, todos os joelhos se dobrarão “diante Dele e toda língua confessará que Jesus Cristo é o SENHOR, para a glória de Deus Pai” (Ef 2:5-10, Is 45:23).

22 – O EVANGELISMO DO MUNDO E SUA URGÊNCIA

Jesus deixou bem claro que a missão evangelística, em todas as épocas, será sempre acompanhada de lutas e perseguições, em maior ou menor grau, bem como da atuação plena do Espírito Santo, porque a pregação do Evangelho com poder e unção está intimamente ligada ao Fim do “Tempo dos Gentios” (Mt 24:9-13, Lc 21:24).

Cremos que estamos vivendo os “últimos dias” do tempo conhecido teologicamente como o Tempo da Graça, e que evangelizar é a principal e mais urgente missão da Igreja, enquanto estiver sobre a Terra (Mc 16:15, Ez 3:17,18), sendo que, em todo lugar, em qualquer tempo e de toda maneira (Fp 1:18-19) é preciso pregar o Evangelho de Cristo com convicção, pois os campos estão constantemente preparados para a ceifa (Jo 4:35-37).

Cremos que a pregação do Evangelho em toda Terra é o derradeiro sinal profetizado por Jesus, e que disto depende a volta do SENHOR, conforme Ele disse: “Este Evangelho do Reino será pregado no mundo inteiro, em testemunho a todas as gentes, e então virá o fim” (Mt 24:14).

Cremos que, quando a última pessoa na face da Terra ouvir o testemunho de que Jesus é Deus e que só Ele salva, independente de recebê-Lo ou não, começará o arrebatamento dos salvos, conforme Ele mesmo profetizou (Mt 24:40-44).

Cremos que a Igreja deve sempre orar a Deus para que envie obreiros e trabalhadores para a sua Seara (Mt 9:38) porque o número de pregadores é sempre pequeno em vista de tanto trabalho que precisa ser feito.

Cremos que ao homem e à mulher cabem chamados iguais na obra de evangelização da Terra, e que, não obstante o SENHOR ter escolhidos doze homens como evangelistas, da mesma maneira deu muita honra às mulheres, revelando-lhes verdades teológicas em primeiríssima mão, como por exemplo:

A primeira pessoa a anunciar o nascimento do Salvador foi a idosa ANA (Lc 2:36-38).

A primeira pessoa a quem Jesus revelou ser o Messias prometido nas Escrituras foi à mulher samaritana, antes até de dizer aos próprios discípulos, e ela também foi a primeira missionária cristã do mundo ao anunciar Jesus como “Salvador do mundo”, a ponto de trazer toda a sua cidade para ouvi-lo. O Evangelho registra: “Muitos dos samaritanos daquela cidade creram em Jesus, pela palavra da mulher”, e diziam à ela: “Já não é pelo que disseste que nós cremos, porque nós mesmos o temos ouvido e sabemos que este é verdadeiramente o Messias, o Salvador do mundo” (Jo 4:25-30, 42).

A primeira pessoa a ver o Senhor Jesus Ressuscitado e a primeira a anunciar que Ele estava vivo depois da morte na Cruz foi uma mulher chamada Maria Madalena (Mc 16:9).

As primeiras “Pregadoras do Telhado” do mundo foram as mulheres que serviam a Jesus com seus bens e sustentavam o seu imenso grupo (Lc 8:1-3).

A primeira pessoa a se converter em todo o continente europeu foi uma mulher de nome Lídia (At 16:13-14).

Cremos que sempre foi propósito de Deus unir a força das mulheres à dos homens em benefício do Reino, que até o velho Testamento é rico em exemplos de mulheres que foram usadas por Deus para salvar vidas. É o caso de Débora, Rute, Ester, Abigail, Raabe, entre outras, constituindo-se esta união numa grande benção para a Igreja de Cristo, que deve seguir em frente, levando as Boas Novas a todo o mundo (Mc 16:15), multiplicando-se à cada dia (At 16:5), aumentando o número de salvos (At 2:47), que irão fazer parte do corpo espiritual de Cristo (Rm 12:5-8), enviando Pastores (as) e Missionários (as), até o dia em que Jesus voltar, lembrando-nos sempre das suas palavras: “Negociai até que eu venha” (Lc 19:13).

Por isso tudo, cremos que as mulheres também podem ser consagradas a Pastoras, e o exemplo bíblico mais claro está no Antigo Testamento, onde se lê: “… e veio Raquel com as ovelhas de seu pai; porque ela era pastora” (Gn 29:9).

23 – A SEGUNDA VINDA DE CRISTO

Cremos que Jesus Cristo vai voltar a este mundo porque Ele mesmo afirmou isso várias vezes, fosse em profecias diretas ou em parábolas proféticas (Mt 16:27, 21:33-40, 24:37-42, 24:43-51, 25:31-46, Mc 8:38, Lc 9:26, 12:36-40, 12:42-48, 18:8, Jo 14:3).

Cremos que Ele voltará porque, além da garantia Daquele que ressuscitou dos mortos, temos o relato da Sua ascensão, quando os discípulos ficaram olhando para o Céu, acompanhando a Sua subida. E o texto diz:

“Estando eles com os olhos fitos no Céu, enquanto Ele subia, eis que junto deles apareceram dois varões vestidos de branco, os quais lhes disseram: Varões galileus, por que estais olhando para o Céu? Esse Jesus, que dentre vós foi recebido em cima no Céu, há de vir assim como para o Céu O vistes ir” (At 1:10-11).

Cremos que “Daquele dia e hora, ninguém sabe” (Mt 24: 36, Mc 13:32).

Diante da insistência dos discípulos em saberem “quando?”, ao invés de dar uma data, Jesus descreveu uma época futura, e que bastaria observamos os acontecimentos para ter a certeza que “aquele Dia” estava chegando. Cremos que estamos vivendo os momentos que antecedem a Volta de Jesus porque em Suas profecias a época que Ele descreveu é um noticiário completo dos nossos dias (Mt 24 e 25, 26:29, Mc 13, Lc 21).

E que a ordem do Senhor, dada em seguida, é:

“Vigiai e orai, porque não sabeis quando virá o tempo… não sabeis quando virá o Senhor da casa: se à tarde, se à meia-noite, se ao cantar do galo, se pela manhã, para que, vindo de improviso, não vos ache dormindo” (Mc 13:32-36, Mt 25:13, Lc 21:34-36).

Cremos que devemos aguardá-Lo, orar e vigiar em todo o tempo contra as tentações desse mundo, para escaparmos, porque Ele disse:

“Olhai por vós mesmos; não aconteça que os vossos corações se carreguem de glutonaria, de embriaguez, e dos cuidados da vida, e aquele Dia vos sobrevenha de improviso como um laço. Porque há de vir sobre todos os que habitam na face da Terra. Vigiai, pois, em todo o tempo, orando, para que possais escapar de todas estas coisas que hão de acontecer e estar em pé na presença do Filho do Homem” (Lc 21:34-36).

Cremos que devemos aguardá-Lo na Sua Casa, que é a Igreja, com prontidão, as nossas vestes brancas e a lâmpada do Espírito Santo acesa em nossas vidas, para que assim que Ele chegar, estejamos prontos!

“Estejam cingidos os vossos lombos e acesas as vossas candeias. E sede semelhantes a homens que esperam o seu senhor, quando houver de voltar das bodas, para que, quando vier e bater, logo possam abrir-lhe” (Lc 12:35-36).

E que aguardá-Lo é uma bem-aventurança, que trará grande recompensa: “Bem-aventurados aqueles servos, aos quais o Senhor, quando vier, achar vigiando! Em verdade vos digo que se cingirá e os fará reclinar-se à mesa e, chegando-se, os servirá” (Lc 12:37) “… e o porá sobre todos os Seus bens” (Mt 24:46-47).

“Quer venha na segunda vigília, quer na terceira, bem-aventurados serão eles, se assim os achar” (Lc 12:38).

Cremos que, para os verdadeiros servos, não importa a hora ou a demora: bem-aventurados os que estiverem firmes na Casa do Senhor, em comunhão, prontos e vigiando, esperando a Sua volta!

Cremos que, enquanto as pessoas do Mundo ficam estarrecidas diante do caminho sem volta da Humanidade, Jesus manda que os Seus sintam grande contentamento e, com extrema alegria, olhem para o Céu, porque todas essas coisas anunciam a volta iminente do Senhor e o arrebatamento dos salvos. Ele disse:

“Quando estas coisas começarem a acontecer, olhai para cima e levantai as vossas cabeças, porque a vossa redenção está próxima” (Lc 21:28). Referia-se Ele ao arrebatamento dos salvos.

24 – O ARREBATAMENTO

Este é o momento glorioso mais aguardado pelos salvos de todas as épocas. Cristo virá primeiro em oculto nas nuvens, dará ordem aos seus anjos para que toquem as trombetas e ajuntem os escolhidos nos quatro cantos da terra:

“E Ele enviará os seus Anjos com grande clangor de trombeta, os quais lhe ajuntarão os escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos Céus. LCDigo-vos: Naquela noite estarão dois numa cama; um será tomado, e o outro será deixado. MT Estando dois homens no campo, será levado um e deixado outro. Estando duas mulheres a trabalhar no moinho, será levada uma e deixada a outra. LCPerguntaram-lhe: Onde, Senhor? E respondeu-lhes: Onde estiver o corpo, aí se ajuntarão também os abutres” (Mt 24:31, Lc 17:34, Mt 24:40-41, Lc 17:37).

Cremos que o “grande canglor da trombeta” será um som estridente, tocado em uma frequência que somente os ouvidos dos salvos ouvirão, ainda que estejam mortos e esquecidos no pó da terra, e, entrando neles – mistério glorioso de Deus – provocará repentina transformação e arrebatamento. Neste momento, os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro, e os que estiverem vivos, vivendo em fidelidade e comunhão com o Senhor, terão seus corpos transformados num abrir e piscar de olhos, à semelhança do corpo glorificado de Jesus, e serão raptados da terra à velocidade da luz, ao encontro do Senhor nos ares.

Cremos mais ainda na veracidade desta profecia do Senhor Jesus, porque ao descrever o arrebatamento, Ele se referiu às atividades noturnas e diurnas e somente há pouquíssimo tempo a Humanidade sabe que a Terra é redonda, o que faz com que, enquanto é dia aqui, seja noite do outro lado do mundo. O arrebatamento se dará ao mesmo tempo em toda a Terra, e onde for noite, ainda que os salvos estejam dormindo, serão transformados e arrebatados! E onde for dia, ainda que estejam trabalhando ou em trânsito, serão igualmente transformados e raptados (Is 26:19-21, Mt 24:31, Lc 17:34-36, Jo 14:1-3,28, I Co 15:51-54, I Ts 4:13-17).

Cremos que a Sua Volta em oculto é iminente (Mt 24:42,44), mais rápida que um abrir e fechar de olhos (I Co 15:52), imprevisível (Lc 21:34), em uma hora em que ninguém imagina (Mt 24:36,44).

Quando Jesus, falando da Sua vida e do arrebatamento, disse: “Estejam cingidos os vossos lombos e acesas as vossas candeias” (Lc 12:35), a frase do Senhor Jesus, em plena Semana da Páscoa, remeteu os Discípulos ao texto bíblico de Êxodo 12:11, onde o SENHOR, na Primeira Páscoa, em cerca de 1440 a.C., havia dito a mesma coisa aos israelitas, antes de suas partidas do Egito:

“Os vossos lombos cingidos, as vossas sandálias nos pés e o vosso cajado na mão. E comereis o cordeiro apressadamente; esta é a Páscoa do Senhor”.

Estar com o lombo cingido – o corpo devidamente vestido –, as sandálias nos pés, enquanto comiam o Cordeiro naquela última noite, antes da partida do Egito, significava estar devidamente preparados e vigiando, em comunhão e obediência até o fim, prontos para uma partida súbita. No dia 14 de abib todos os filhos da fé saíram do Egito, ao mesmo tempo, em direção à Terra Prometida. Foi o maior êxodo instantâneo de todos os tempos. Não se tem notícia de nada parecido. Ao longo da História, muitos povos se moveram, mas o êxodo em 14 de abib foi o único em que tantos se deslocaram no mesmo instante. Jesus fez a mesma colocação: somente os que estiverem com os lombos cingidos e com a Luz acesa, isto é, devidamente preparados e vigiando, em comunhão com o Cordeiro até o Fim, é que estarão incluídos no Arrebatamento – a partida instantânea e coletiva do povo de Deus do “Egito atual” para a “Canaã Celestial”.

Este “Novo Êxodo” será ainda mais grandioso do que o primeiro e jamais será igualado em toda a História da Humanidade! Assim como os israelitas tiveram de esperar a hora do êxodo dentro de suas casas, assim também os servos atuais devem esperar o Arrebatamento dentro da Casa do Senhor! Da mesma maneira que a sua primeira vinda trouxe divisão entre as pessoas, Cristo virá pela segunda vez para finalizar esta separação (Mt 10:35, Lc 12:51-53, Mt 24:40-41).

Os salvos de todas as épocas, os ressuscitados e os vivos arrebatados, encontrar-se-ão com o SENHOR nos ares, e dois fatos terão início simultaneamente: As Bodas do Cordeiro para os salvos, nas nuvens do Céu, e a Grande Tribulação para os que ficaram na Terra.

25 – AS BODAS DO CORDEIRO E O TRIBUNAL DE CRISTO

O casamento de Cristo com a sua Noiva: a Igreja. Jesus falou sobre isso em várias ocasiões. É maravilhosa a Parábola das Dez Virgens:

“Então o Reino dos Céus será semelhante a dez virgens que, tomando as suas lâmpadas, saíram ao encontro do noivo. Cinco delas eram insensatas e cinco prudentes. Ora, as insensatas, tomando as lâmpadas, não levaram azeite consigo. As prudentes, porém, levaram azeite em suas vasilhas, juntamente com as lâmpadas. E tardando o noivo, cochilaram todas e dormiram. Mas à meia-noite ouviu-se um grito: EIS O NOIVO! SAÍ-LHE AO ENCONTRO! Então todas aquelas virgens se levantaram e prepararam as suas lâmpadas. E as insensatas disseram às prudentes: Dai-nos do vosso azeite, porque as nossas lâmpadas estão se apagando. Mas as prudentes responderam: Não; pois decerto não chegaria para nós e para vós. Ide antes aos que o vendem e comprai-o para vós. E, tendo elas ido compra-lo, chegou o noivo. E as que estavam preparadas entraram com ele para as bodas. E fechou-se a porta. Depois vieram também as outras virgens e disseram: Senhor, Senhor, abre-nos a porta. Ele, porém, respondeu: Em verdade vos digo que não vos conheço. Vigiai, pois, porque não sabeis nem o Dia nem a Hora em que o Filho do Homem há de vir” (Mt 25:1-14).

Nos casamentos orientais, é a noiva que se muda para a casa do noivo. O noivo tinha de pagar um dote. Jesus pagou o mais alto dote pela Noiva (I Pe 1:18-19). No dia do casamento, o noivo, acompanhado dos seus amigos, saía da casa de seu pai e ia até a casa da noiva, cantando com alegria. E todos iam tocando instrumentos. A festa de casamento era na casa do noivo. A noiva era escoltada pelo pai até a tenda de núpcias. A festa durava sete dias.

Cremos que assim também será nas “Bodas do Cordeiro”: Ele sairá da “Casa do Pai” (Jo 14:2-3) e virá acompanhado de Seus amigos – “Seus santos Anjos” (Mt 25:31) –, que, então, soarão as trombetas (I Ts 4:16). Igualmente, após tomar a Sua “Noiva”, Jesus irá levá-la para a Glória (I Ts 4:16-17). Dali, para a Tenda de Núpcias (Jo 14:2-3). As núpcias do Cordeiro com a Sua Noiva deveriam durar uma semana de anos, conforme estava profetizado em Daniel 9:27. Serão nestes anos que se dará o Tribunal de Cristo, onde os salvos receberão – ou não – suas recompensas pelo trabalho prestado aqui na Terra, ou açoites, conforme o conhecimento que o “servo” tinha da vontade do Senhor e não a fez (Lc 12:47). Acontecerá na antessala das bodas do Cordeiro. Cada servo será julgado quanto ao seu trabalho para com Cristo aqui na terra. A recompensa será dada a cada um segundo as suas obras, que será provada pelo fogo. Obras feitas de madeira, palha e feno queimarão e se extinguirão. As de ouro, prata e pedras preciosas permanecerão e receberão galardão (Mt 25:21, I Co 3:8-15, II Co 5:10, Ap 22:12).

Cremos que Prudentes são aqueles que constroem suas bases sobre a Rocha e observam, com pureza, a Palavra do Senhor (Mt 7:24, Lc 6:48), vigiando em todo o tempo e trazendo sempre o Azeite. É dever de cada um, no dia a dia, prover o Azeite “continuamente” para não deixar a chama apagar, a fim de esperá-Lo (Mt 25:3-4, Lv 24:1-2, Êx 27:20). Deus exige azeite “puro” para a lâmpada. O Azeite, e em toda a Escritura, é o símbolo do Espírito Santo de Deus (I Sm 16:13). O Azeite “puro” significa que a pessoa não podia trazer Azeite misturado com outro óleo. Ou seja, não se pode misturar na lâmpada – o nosso corpo – o Espírito Santo com outros espíritos. Outra ordem no A.T. determinava que as lâmpadas tinham de ser conservadas em ordem, no Tabernáculo (Lv 24:4). Lugar de Lâmpada é no Tabernáculo, perante o Senhor, continuamente, para se manter acesa, com o cuidado do sacerdote.

Cremos que é a própria pessoa que tem de buscar e manter o Azeite. As prudentes estavam em ordem e preparadas. Jesus enfatizou que o Noivo iria demorar. Tanto as virgens insensatas como as prudentes “cochilaram todas”. Jesus profetizou uma época em que todos cochilariam. Sua vinda se dará exatamente neste momento. Ele disse:

“Quando vier o Filho do Homem, porventura, achará fé na Terra?” (Lc 18:8).

Cremos que depois que a Noiva entrar, a porta da Salvação pela Graça se fechará na Terra. O “Azeite”, que é o Espírito Santo, e as “lâmpadas”, que são os salvos, não estarão mais no mundo. A Luz será retirada. Só restarão as trevas exteriores, o reinado do Anticristo na Terra, seguido da Grande Tribulação.

26 – A GRANDE TRIBULAÇÃO

Será um período de grande aflição jamais vista, que virá sobre todos os moradores da Terra, logo após o arrebatamento:

“E haverá então uma tribulação tão grande, como nunca houve desde o princípio do Mundo até agora, nem jamais haverá” (Is 26:19-21, Mt 24:21).

Durará uma semana de anos (sete anos), conforme profetizado por Cristo e por Daniel (Dn 9:27). Neste período, o Anticristo governará, iludindo a terra com um falso acordo de paz entre árabes e judeus. Também haverá ilusória prosperidade no mundo. No meio da semana de anos (aos três anos e meio), o Anticristo romperá o acordo com os judeus e se reunirá com o restante das nações para destruir os descendentes de Abraão.

27 – A VOLTA VÍSIVEL DE JESUS

Cremos que, por causa dos escolhidos, o Noivo também abreviará as suas núpcias, conforme Ele mesmo disse: “Se o SENHOR não abreviasse aqueles dias, ninguém se salvaria; mas Ele, por causa dos eleitos que escolheu, abreviou aqueles dias” (Mt 24:22, Mc 13:20, Lc 21:25).

Então Ele voltará visivelmente para salvar o povo de Israel (Zc 12:9-10, Mt 24:22, Ap 19:7-21).  Naquele Dia os judeus verão que Aquele que vem para salvá-los da aniquilação total é o mesmo que eles feriram e sacrificaram na Cruz, e chorarão amargamente, reconhecendo-o como SENHOR e DEUS (I Cr 16:13, Is 45:6, Zc 13:6, 14:5).

Algumas religiões afirmam que Jesus já veio em 1914. Há até líderes de Igrejas dizendo que são o próprio Cristo ou reencarnações de Jesus. O SENHOR nos advertiu para não acreditarmos nesses falsos profetas, porque a Sua volta será inconfundível, como um relâmpago que se mostra de uma a outra extremidade do Céu (Mt 24:27, 26:64, Mc 13:26-27, Lc 17:23-24, 21:27) e que ela será pessoal (At 1:11), visível (Mt 24:20,47), e inconfundível (Ap 1:7).

Cremos que Ele virá com grande visibilidade, e todos O verão, até aqueles que não acreditam Nele e nem O esperam: “Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá, até os mesmos que o traspassaram. E todas as tribos da Terra se lamentarão sobre Ele” (Ap 1:7).

Cremos que naquele Dia, Jesus descerá sobre Jerusalém e colocará os Seus pés sobre o Monte das Oliveiras – último lugar que Ele pisou antes de subir aos céus e o primeiro que Ele pisará quando voltar para reinar sobre a Terra (Ez 11:23, Zc 14:4-9, At 1:9-12).

28 – O MILÊNIO E O GOVERNO DE CRISTO

Cremos que, na Sua vinda visível para todos os moradores da Terra, Jesus porá fim à grande tribulação, derrotará o Anticristo, a Besta e o Falso profeta e os lançará no Lago de Fogo e enxofre (Ap 19:20), e prenderá Satanás por mil anos no Abismo, para que não mais engane as nações (Ap 20:1-4).

Cremos que, então, o SENHOR inaugurará o Seu Reino milenar na Terra, e que governaremos com Ele (Dn 7:13-14, Mq 4:1-2, Ap 5:10, 20:1-6).

Será um período de ouro para a história da humanidade, quando todos verão o quanto este planeta é viável e amplamente suficiente para que todos tenham saúde, paz, fartura, prosperidade e bem-estar social. Todas as armas de guerra serão convertidas em ferramentas agrícolas. Cristo restaurará a natureza e todo o equilíbrio ecológico. Não haverá um só desabrigado em todo o planeta e ninguém mais passará qualquer tipo de necessidade ou doença (Is 35:1-8, 51:3-5, 55:12-13, 60:18-20, 65:21-25, Mq 4:3-4).

Cremos que os outros mortos somente ressuscitarão após o Milênio e que “bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem poder a segunda morte” (Ap 20:5-6). Estes nunca mais morrerão e serão como os anjos de Deus (Mt 22:30, Mc 12:25, I Co 15:35-44).

Cremos que, terminados os mil anos, Satanás será solto da sua prisão por um pouco de tempo, e sairá a enganar as nações que estão nos quatro cantos da terra, cujo número é como a areia do mar, para as ajuntar em batalha e lutar contra o arraial dos santos e a cidade amada. Esta será a última grande batalha do bem contra o mal, também chamada de a batalha de “Gogue e Magogue” por causa da quantidade de nações rebeldes e ímpias que se unirão em guerra contra o Senhor e os Seus santos.

Cremos que Satanás será definitivamente derrotado e lançado no Lago de Fogo e enxofre e, com ele, os anjos caídos, onde já estavam a Besta e o Falso profeta, e “serão atormentados para todo o sempre” (Ez 28:1819, Mt 25:41, Ap 20:7-10).

29  O JUÍZO FINAL

Jesus falou sobre este Dia em diversas ocasiões (Mt 25:31-46, Jo 5:28-29), e o Livro de Apocalipse o detalha em 20:11-15.

Cremos todos terão de comparecer para prestar contas diante de Deus. Os mortos que não tiveram parte na primeira ressurreição serão ressuscitados, e seus corpos e almas outra vez reunidos (Mt 10:28) para serem julgados, cada um segundo as suas obras, pelo Juiz incorruptível e Justo (Is 11:1-5, Jo 5:27). Jesus chamou esta segunda ressurreição de “a ressurreição da condenação” (Jo 5:25-29, Ap 19:5, 20:11-13), o que é “a segunda morte” (Mt 25:3146, Ap 20:14-15). Os que estiverem vivos quando se der o Juízo Final, sejam grandes ou pequenos (no sentido de status social e não em idade), todos hão de comparecer a este Grande Julgamento, sem exceção, quando será feita a última separação entre os que receberam a Cristo como Único, Suficiente, Exclusivo e Eterno Salvador, e por isso seus nomes estão escritos no Livro da Vida do Cordeiro, e os que foram indiferentes ao Seu sacrifício e rejeitaram o Seu apelo amoroso para que se arrependessem (Ap 20:11-15).

Jesus, o Juiz dos vivos e dos mortos, garantiu que aqueles que Nele creem não entrarão em condenação (Jo 5:23-25, Rm 8:1). Neste dia “os justos resplandecerão como o sol, no Reino do seu Pai” (Mt 13:43, II Co 5:10).

A diferença entre o Tribunal de Cristo e o Juízo Final é que o primeiro é exclusivo para os salvos e o segundo é para os ímpios. O primeiro acontecerá após o Arrebatamento e o segundo após a Última Batalha do Bem contra o Mal. No primeiro, os justos receberão recompensa por aquilo que fizeram em favor da Obra de Deus (ou não, se o servo foi mau e negligente, Mt 25:14-30). No segundo os ímpios receberão recompensa por suas más obras. Entre ambos, pelo menos mil anos de distância.

Cremos que será o FIM DA TERRA, previsto em Ezequiel 7 e II Pe 3:10-13, e a chegada do Novo Céu e da Nova Terra (Ap 21).

30 – O TORMENTO ETERNO

Jesus, em várias mensagens, falou da existência deste lugar de tormento eterno, e o descreveu como um ambiente insuportável, de sofrimento atroz e horrendo, que nunca termina (Is 66:24, Mc 9:48). Afirmou que o fogo do inferno foi preparado para o Diabo e seus anjos (Mt 25:41), mas que também ali serão lançados os ímpios, maus, egoístas e avarentos (Mt 25:46).

Tudo isto acontecerá depois da ressurreição do juízo (Jo 5:28-29), em que o corpo e a alma serão novamente reunidos e, após condenação formal, padecerão eternamente com choro e ranger de dentes (Mt 10:28, 13:4142, 49-50, Lc 12:5).

Cremos que Deus, por ser amoroso, não quer a morte eterna do ímpio, pois Ele mesmo declara: “Vivo Eu, YHVH, que não tenho prazer na morte do ímpio, mas em que o ímpio se converta do seu caminho e VIVA. Convertei-vos, convertei-vos dos vossos maus caminhos; pois, por que razão morrereis?” (Ez 33:11).

Por isso Ele preparou antecipadamente Jesus como a Porta da Salvação e da Vida Eterna (Mt 25:31-46, Jo 1:12-13, 3:14-17, 10:9, 14:6, Ap 5:9). Ao receber nesta vida o Senhor Jesus como único, suficiente, exclusivo e eterno Salvador, o ímpio é purificado de todo pecado, transformado em filho de Deus, e o seu nome é escrito no Livro da Vida do Cordeiro (Jo 1:12, Ap 20:11-15). Isto lhe garante escapar do destino final preparado para o Diabo e seus anjos (Ap 20:10).

Deus é claro na Sua Palavra: quem não se converter receberá o dano da Segunda Morte, que é estar separado de Deus definitivamente (Lc 13:28). Neste castigo, que Deus preparou para os maus, “o bicho não morre e o fogo nunca se apaga” (Mc 9:43-44).

Neste local de choro, amargura, trevas, ranger dos dentes, e tardio arrependimento, ficarão os tímidos, os fornicadores, os descrentes, os abomináveis, os criminosos, os feiticeiros, os que em vida consultavam os mortos, os idólatras, os mentirosos e os que rejeitaram e desprezaram o amor e o sacrifício de um Salvador banhado no próprio sangue, apesar de todas as oportunidades que Deus lhes concedeu para que pudessem se arrepender (Mt 13:41-42).

31 – O NOVO CÉU E A NOVA TERRA

Cremos que após o Juízo Final, o Senhor fará tudo novo. Não reaproveitará nada deste planeta, que se desfará totalmente (II Pe 3:10-12). No Novo Céu e na Nova Terra estará a Nova Jerusalém, a qual descerá adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido. Nela, Deus habitará com os homens, limpando dos seus olhos todas as lágrimas; e não haverá mais mortes, nem pranto, nem clamor, nem dor; “porque já as primeiras coisas são passadas” (Ap 21:1-4).

Cremos que na Nova Jerusalém não haverá templo, porque o seu Templo é o Deus Todo-poderoso e o Cordeiro. Também não haverá sol nem lua porque a glória de Deus a alumiará e o Cordeiro será a sua lâmpada. E todas as nações andarão à Sua luz. Nela não entrará coisa alguma que seja imunda, que cometa abominação ou mentira, mas só os que estão inscritos no Livro da Vida, porque lavaram as suas vestiduras no sangue do Cordeiro (Jo 14:1-3, Ap 21:1-27, 22:5-14).

“E ali nunca haverá maldição contra alguém; e nela estará o Trono de Deus e do Cordeiro, e os seus servos o servirão. E verão o seu rosto, e nas suas testas estará o seu nome. E ali não haverá mais noite, e não necessitarão de lâmpada nem de luz do sol, porque o Senhor Deus os alumia; e reinarão para todo o sempre”. Amém (Ap 22:3-6).

32  DÍZIMOS, OFERTAS ALÇADAS, SACRIFÍCIOS E HOLOCAUSTOS

Cremos que o Santo Dízimo e a Oferta Alçada são a santa parte de Deus. Todos os que O reconhecem como Dono de todas as coisas (Sl 24:1) devolvem-Lhe fielmente a Sua santa parte (Lv 27:30-32). Estes, quando entregues, não são doação, mas devolução a Deus: “Dai a Deus o que é de Deus”, mandou o Senhor (Mt 22:21).

Cremos que o ato de devolver o Santo Dízimo e Ofertar para Deus é anterior à Lei e à própria Bíblia, pois tanto Abel como Abraão devolviam as primícias de tudo, bem como faziam ofertas, sacrifícios e holocaustos para o Senhor (Gn 4:4, 14:20, 22:2), e em suas épocas a Bíblia nem sequer estava escrita.

Cremos que o Santo Dízimo e a Oferta Alçada são o mantimento, o sustento da Casa de Deus, que Ele chama de “a Casa do Tesouro”, porque é nela que Deus enriquece os que são fiéis. Deus sempre abençoou os dizimistas e ofertantes e promete bênçãos a todos os que Lhe obedecem (Ml 3:10).

Cremos que os Dízimos e Ofertas sempre foram planos de Deus para que nunca faltasse nada na Sua Casa e para que a Igreja e a Sua Obra pudessem ter todos os meios e recursos necessários para cumprir a sua gloriosa missão (Mc 16:15, Mt 28:19).

Cremos na afirmação do próprio Senhor de que todos os que não devolvem os Dízimos e as Ofertas Alçadas estão roubando a Deus e que, por isso, “com maldição sois amaldiçoados” (Ml 3:8-9).

Cremos que a fidelidade no Santo Dízimo e nas Ofertas Alçadas trazem fartura e prosperidade e são uma blindagem contra o Devorador (Ml 3:11). Mas quando o Cristão não os devolve, está sendo o devorador do mantimento da Casa de Deus e, por isso, a sua casa será devorada.

Cremos que o Devorador, o Cortador, o Migrador e o Destruidor não são demônios, mas anjos justiceiros da parte de Deus, porque o próprio Senhor diz que estes são “o meu grande exército que enviei contra vós” (Jl 2:25). Ora, Deus não é general dos demônios! Ademais, se os devoradores fossem demônios, bastaria expulsá-los em Nome de Jesus e eles teriam de sair imediatamente, pois a este Nome até Satanás obedece (Mc 16:17, Lc 10:17). Somente Deus tem o poder de repreender o Devorador e Ele só faz isso para quem é fiel (Ml 3:11).

Cremos que Jesus jamais revogou o Santo Dízimo e ainda nos mandou ir além dele (Mt 23:23). Os membros da primeira comunidade cristã do mundo não entregavam apenas dez, mas cem por cento aos pés dos Apóstolos, o que, teologicamente, eram sacrifícios e holocaustos (At 4:32-34).

Jesus disse que “melhor coisa é dar do que receber” (At 20:35), e confirmou que “dar” proporciona bênçãos multiplicadas e retorno proporcional à medida dada (Lc 6:38).

Cremos que os Cristãos não precisam mais fazer sacrifícios pelos seus pecados, porque isto Cristo já fez com sobra. Mas Ele não nos desobrigou de sacrificarmos pela Sua Obra (Lc 14:33). Ao jovem rico Ele mandou fazer um holocausto e elogiou a viúva que deu tudo o que tinha (Mc 12:43-44, Lc 18:22).

Jesus, que nunca mentiu, garantiu que todos os que sacrificam bens materiais e familiares por amor a Ele e ao Evangelho receberão, já nesta vida, sem exceção, cem vezes mais: “Ninguém há, que tenha deixado casa, ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe, ou mulher, ou filhos, ou campos, por amor de mim e do Evangelho, que não receba cem vezes tanto, já neste tempo, em casas, e irmãos, e irmãs, e mãe, e filhos, e campos, com perseguições, e, no século futuro, a vida eterna” (Mc 10:29-30).

Cremos que o sustento da Obra e da Casa de Deus sempre foi feito por pessoas que amam ao SENHOR, e até o próprio Ministério de Jesus era sustentado por pessoas que Ele havia abençoado (Lc 8:1-3). E assim deve continuar sendo, para que todas as despesas de evangelização, côngruas de pregadores e missionários sejam supridas.

Cremos que, assim como somos coerdeiros das coisas e riquezas de Cristo, também Cristo deve ser coproprietário das nossas posses neste mundo, sendo que o Cristão fiel e generoso reflete o caráter de Cristo e alegra a Deus (II Co 9:6-7).

Cremos que, assim como os inimigos de Jesus deram muito dinheiro para anunciar uma mentira (Mt 28:11-15), os amigos de Cristo e os salvos devem investir muito mais ainda para anunciar que Ele ressuscitou dos mortos, está vivo pelos séculos dos séculos e breve voltará (Ap 1:17-18, 22:12, 20).

33  CRISTÃOS AUTÊNTICOS

Os membros da Comunidade Cristã PAZ E VIDA devem ter a experiência de um encontro real com o Salvador, uma conversão genuína e sincera, serem batizados nas águas por imersão, e transparecer, através de gestos, pensamentos e palavras, o novo nascimento no Espírito Santo, buscando o revestimento de poder através do Batismo com Espírito Santo e com fogo, possuindo grande desejo de ganhar almas e fidelidade a Deus, a esta Comunidade e a seus líderes, ajudando na manutenção e crescimento da sua Comunidade local, dispondo para isso, das suas orações, contribuições financeiras e trabalhos voluntários, fugindo das discussões de doutrinas, ideias marginais e concepções filosóficas, que só contribuem para ofuscar a visão espiritual do Cristão e desviar a sua atenção da grande finalidade de nossas vidas que é, justamente, glorificar a Cristo, colocando-O como centro de nossos pensamentos, emoções, preocupações e vontades.

“Para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo o vento de doutrina… Antes, seguindo a verdade em caridade, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça; Cristo” (Ef 4:14-15).

O Cristão fiel deve viver o dia de hoje como se Cristo fosse voltar amanhã e anunciar a sua mensagem com tal urgência como se a salvação do mundo todo dependesse do seu único testemunho, chorando pelas almas perdidas e lançando no rosto dos homens o grande amor e interesse que Deus tem em salvá-los, assim como Jesus chorou com grande dor sobre Jerusalém, vendo naquela geração todos os homens de todas as épocas, passadas, presentes e futuras:

“JERUSALÉM, JERUSALÉM,

QUE MATAS OS PROFETAS

E APEDREJAS OS QUE TE SÃO ENVIADOS:

QUANTAS VEZES QUIS EU AJUNTAR OS TEUS FILHOS,

COMO A GALINHA AJUNTA OS SEUS PINTOS

DEBAIXO DAS ASAS,

E TU NÃO QUISESTES”

(Mt 23:37)


História

Nossa História

Juanribe Pagliarin foi um nome de sucesso do mercado publicitário brasileiro. Sua trajetória na publicidade, porém, foi interrompida pelo chamado de Deus, num processo que culminou com o nascimento da Comunidade Cristã Paz e Vida, cuja primeira igreja foi inaugurada no Centro de São Paulo, em 1982, na Avenida Rio Branco, 511 (ainda hoje em atividade). O nome do ministério foi lhe dado por Deus, juntamente com o logotipo, enquanto encabeçava operações de marketing, ainda como publicitário, na Zona Franca em Manaus.
Quem hoje conhece a Paz e Vida com a Rede Feliz de Comunicação atuando em todo território nacional e países de língua portuguesa, com programações integrais e parciais em mais de 50 emissoras de rádio e TV, e Igrejas espalhadas por todo Brasil e Portugal, pode não conseguir imaginar o fracasso pelo qual o ministério passou por anos, antes de se tornar referência.
Dividido entre a publicidade e o sacerdócio, Pagliarin, por anos, foi um pastor “pela metade”: era publicitário, com agência na Avenida Paulista, muito bem-sucedido e, depois do expediente, se dedicava à Igreja. Com esse comportamento, a Paz e Vida não crescia. O ponto de inflexão que tirou a Paz e Vida do marasmo e a tornou febre foi o momento em que Juanribe decidiu se desfazer dos compromissos publicitários, abrindo mão de uma carreira estabelecida, para se lançar nas mãos de Deus e realizar o seu chamado.
Quem comparece a um Encontro de Paz e Vida, nota, sensivelmente, suas diferenças. As Igrejas não têm exposição de nenhum item para venda (livrarias e cantinas, por exemplo); não há leilões de ofertas, nem exploração da fé. Pelo contrário: milhões de pessoas já foram presenteadas com literaturas qualificadas, cursos abrangentes e profundos de Teologia, Encontros de Mulheres, de Casais e de Jovens e tudo na Paz e Vida é gratuito.
O resultado é comprovado nos milhares de testemunhos de milhares de vidas resgatadas, todos os dias, dos mais diversos males.
É por isso que um dos slogans do Ministério é: Paz e Vida, lugar de gente feliz e ungida!


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Fundador

Pr. Juanribe Pagliarin

Juanribe Pagliarin foi um nome de sucesso do mercado publicitário brasileiro. Sua trajetória na publicidade, porém, foi interrompida pelo chamado de Deus, num processo que culminou com o nascimento da Comunidade Cristã Paz e Vida, cuja primeira igreja foi inaugurada no Centro de São Paulo, em 1982, na Avenida Rio Branco, 511 (ainda hoje em atividade). O nome do ministério foi lhe dado por Deus, juntamente com o logotipo, enquanto encabeçava operações de marketing, ainda como publicitário, na Zona Franca em Manaus.
Quem hoje conhece a Paz e Vida com a Rede Feliz de Comunicação atuando em todo território nacional e países de língua portuguesa, com programações integrais e parciais em mais de 50 emissoras de rádio e TV, e Igrejas espalhadas por todo Brasil e Portugal, pode não conseguir imaginar o fracasso pelo qual o ministério passou por anos, antes de se tornar referência.
Dividido entre a publicidade e o sacerdócio, Pagliarin, por anos, foi um pastor “pela metade”: era publicitário, com agência na Avenida Paulista, muito bem-sucedido e, depois do expediente, se dedicava à Igreja. Com esse comportamento, a Paz e Vida não crescia. O ponto de inflexão que tirou a Paz e Vida do marasmo e a tornou febre foi o momento em que Juanribe decidiu se desfazer dos compromissos publicitários, abrindo mão de uma carreira estabelecida, para se lançar nas mãos de Deus e realizar o seu chamado.
Quem comparece a um Encontro de Paz e Vida, nota, sensivelmente, suas diferenças. As Igrejas não têm exposição de nenhum item para venda (livrarias e cantinas, por exemplo); não há leilões de ofertas, nem exploração da fé. Pelo contrário: milhões de pessoas já foram presenteadas com literaturas qualificadas, cursos abrangentes e profundos de Teologia, Encontros de Mulheres, de Casais e de Jovens e tudo na Paz e Vida é gratuito.
O resultado é comprovado nos milhares de testemunhos de milhares de vidas resgatadas, todos os dias, dos mais diversos males.
É por isso que um dos slogans do Ministério é: Paz e Vida, lugar de gente feliz e ungida!


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